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segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Valsinha"

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Do encontro de dois gênios da música brasileira, Chico Buarque e Vinicius de Moraes, só se poderia esperar a produção de algo extraordinário. “Valsinha” foi escrita com observações e correções na letra, trocadas pelo envio de cartas entre ambos. E assim, nasceu uma das mais belas canções da MPB. Eles trazem a narrativa do encontro de cônjuges que, fugindo da rotina do cotidiano, resolvem surpreender a todos vivenciando um momento de intenso prazer ao dançarem uma valsa em praça pública, promovendo um ambiente de paz e alegria entre os que presenciavam a cena.

“Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar/Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar”. Começam a narrativa do surpreendente acontecimento, falando do marido que chega em casa de uma forma diferente do que fazia de costume. Pelo olhar ela já percebia que havia algo de novo na relação habitual deles. Percebeu desejos, calor, sentimento de amor, numa clara manifestação de convite para protagonizarem uma história fora dos padrões usuais, enquanto casados.

“E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar/E nem deixou-a só num canto pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar”. O clima de felicidade se iniciava ao verificar que ele não voltara para casa com ares de aborrecimento e cansaço, se maldizendo da vida. Acostumada a não ser notada, desconsiderada no seu canto ficou espantada quando ele lhe fez um convite para dançar.

“E então ela se fez bonita, como há muito tempo não queria ousar/Com seu vestido decotado, cheirando a guardado, de tanto esperar”. A autoestima foi levantada, sentiu-se mulher cortejada, motivo de inspiração e cobiça. A vida de outrora nem lhe permitia mais se atrever a ser provocante, ousada, sensual. Então se imaginou com seu vestido social, um decote tentador, que já cheirava a mofo de tanto tempo guardado.

“Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar/E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar”. Como novos enamorados deram-se os braços, sem se lembrarem que o passar dos anos já os teria feito esquecer de adotarem tal comportamento com frequência. Entenderam que esse enlevo, esse encontro de afeto e enternecimento não poderia ficar restrito ao ambiente íntimo do lar. E foram para a rua como se quisessem demonstrar a todos que afinal estavam vivendo um extasiante momento de amor. Lá se abraçaram publicamente, se acariciaram, demonstravam com gestos de carinho o quanto estavam felizes.

“E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou/E foi tanta felicidade que toda a cidade se iluminou”. Incansáveis continuaram a dançar. O inusitado da ocorrência chamou a atenção dos que moravam em seu entorno. Aos poucos todos os vizinhos foram acordando para testemunharem tão bela expressão de romantismo. O clima de satisfação, de repente, se tornou contagiante e fez com que a cidade inteira se enchesse de luz e alegria.

“E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouviam mais/Que o mundocompreendeu/E o dia amanheceu/Em paz”. A sucessão de beijos, de sussurros, de gritos, traduzia toda a plenitude dos sentimentos de prazer e de gozo a que se entregavam, num misto de encantamento e tesão. Cena tão incomum teria que ser compreendida pelo “mundo” que os assistia, como uma mensagem de paz e harmonia. O dia então amanheceu mais farto de alegria.

• Integra a série de crônicas “PENSANDO ATRAVÉS DA MÚSICA”.

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