Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL
QUER COMPRAR OU VENDER É AQUI!!

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Reajuste do Judiciário terá veto, diz Barbosa

PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL: http://waldirmadruga.blogspot.com.br/

Vera Batista
Correio Braziliense     -     02/07/2015

Segundo ministro do Planejamento, aumento aprovado pelo Congresso, de até 78%, é insustentável e será barrado. Funcionários da Justiça têm remuneração 60% maior do que os do Executivo e passarão a receber 170% mais

A presidente Dilma Rousseff desembarca hoje no Brasil em meio a uma saia-justa imposta pelo Congresso Nacional. No momento em que o governo se esforça para equilibrar as contas públicas, irrompe uma decisão que pode dificultar ainda mais o ajuste fiscal. Na terça-feira, o Senado aprovou projeto de lei que dá aos servidores do Judiciário reajuste de até 78%. O impacto nos cofres da União, de acordo com os cálculos do Ministério do Planejamento (Mpog), é de R$ 25,7 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão, em 2015. Com a proposta aprovada, as diferenças salariais entre o Judiciário e o Executivo, antes de 60%, sobem para 170%.

Ainda em solo norte-americano, a presidente classificou a decisão como "lamentável". Porém, diante de uma gestão considerada fraca e com alto nível de rejeição (68%), tentou amenizar o comportamento dos senadores. "Eu não chamaria essas ações de desafios. Fazem parte da democracia. Achamos lamentável porque é insustentável um país como o nosso, em qualquer circunstância, dar níveis de aumento tão elevados".

Ela agradeceu ao Congresso pela aprovação de "uma parte expressiva do ajuste fiscal", e preferiu não declarar se vai sancionar ou não o texto aprovado. "Não discuto veto antes da hora. Tenho que respeitar o procedimento legislativo", esquivou-se. Já o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não poupou palavras. Tachou a proposta "insustentável" do ponto de vista fiscal e "injusta socialmente" e garantiu que "não resta alternativa ao governo a não ser vetar isso e continuar tentando construir uma solução".

Segundo Barbosa, até agora, os problemas fiscais brasileiros "são administráveis", mas podem degringolar se o Congresso seguir aprovando aumentos de despesas e reduzindo receitas do governo. "Esse é um problema que não é só do governo federal, é de todos. Se as contas fiscais ficarem prejudicadas, a inflação vai subir, o poder aquisitivo da população vai ser afetado", disse o ministro.

Na análise do economista Fábio Klein, especialista em finanças públicas da Consultoria Tendências, não resta dúvida que "essa foi mais uma bolada nas costas do governo. Percebe-se que o Legislativo vai continuar querendo pautar a agenda neste momento em que o Executivo está fraco e com baixa capacidade de coordenação", afirmou. Ontem, o ministro Marco Aurélio Mello disse, à saída da última sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) no semestre, que houve "achatamento" salarial no decorrer do tempo para os servidores, que "não podem ser tomados como bode expiatório".

O ministro Luiz Edson Fachin disse que o aumento concedido pelo Senado aos funcionários do Judiciário merece atenção por causa do ajuste fiscal. "É um momento de mais cautela e obviamente de contenção", afirmou. "É preciso que haja, de todos os segmentos, neste momento, uma compreensão da situação em que as receitas públicas e os cofres estão."

Ao aprovar o reajuste sem levar em conta um possível acordo com o Executivo, o Senado ignorou avaliação de especialista da própria Casa. Em nota técnica, a Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal, conforme adiantou ontem o Correio, aponta que o reajuste aprovado provocaria expressivo crescimento nos ganhos dos servidores, de 199,45% (analista judiciário, padrão final) a 361,82% (auxiliar judiciário inicial), em relação à remuneração real de 1º de janeiro de 1997.

O impacto total do projeto - de R$ 1,5 bilhão, em 2015, R$ 5,3 bilhões, em 2016, R$ 8,4 bilhões, em 2017, e R$ 10,5 bilhões, em 2018 - poderá levar alguns tribunais a ultrapassar sua cota no limite orçamentário. O Judiciário como um todo não pode gastar mais do que 6% da Receita Corrente Líquida (LCR) da União.

Entre 2005 e 2008, segundo o Planejamento, todas as carreiras do Judiciário tiveram as remunerações reajustadas em percentuais próximos a 60%. Entre 2009 e 2012 não houve reajuste, mas na negociação salarial de 2012, os servidores foram contemplados com os 15,8% em três parcelas anuais. Em janeiro passado, a alta foi de 8,4%. A meta do governo é que o gasto com pessoal continue em 4,1% do PIB, até 2019.

(Colaborou Eduardo Militão).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AGRADECEMOS A GENTILEZA DOS AUTORES QUE NOS BRINDAM COM OS SEUS PRECIOSOS COMENTÁRIOS.

##############PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL##############