Logomarca do portal

Logomarca do portal
Prezado leitor, o Portal do Servidor Publico do Brasil é um BLOG que seleciona e divulga notícias que são publicadas nos jornais e na internet, e que são de interesse dos servidores públicos de todo o Brasil. Todos os artigos e notícias publicados têm caráter meramente informativo e são de responsabilidade de seus autores e fontes, conforme citados nos links ao final de cada texto, não refletindo necessariamente a opinião deste site.

OS DESTEMIDOS GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO

OS DESTEMIDOS  GUARDAS DA EX. SUCAM / FUNASA / MS, CLAMA SOCORRO POR INTOXICAÇÃO
A situação é grave de todos os servidores da ex. Sucam dos Estados de Rondônia,Pará e Acre, que realizaram o exame toxicologicos, foram constatada a presença de compostos nocivos à saúde em níveis alarmantes. VEJA A NOSSA HISTÓRIA CONTEM FOTO E VÍDEO

SINDSEF RO

SINDSEF RO
SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICO DE RONDÔNIA

NOTÌCIAS DA CONDSEF

NOTÌCIAS DA CONDSEF
CONDSEF BRASIL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL

GRUPO DE VENDAS DE IMÓVEL
QUER COMPRAR OU VENDER É AQUI!!

CAPESAUDE/CAPESESP

CAPESAUDE/CAPESESP
FOMULÁRIOS

Fale com a CAPESESP

Fale com a CAPESESP
ATEDIAMENTO VIRTUAR

SELECIONE SEU IDIOMA AQUI.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

'O governo deveria rever o reajuste dado aos servidores'

Jornal Circuito Mato Grosso      -     23/07/2017



Segundo economista, a despesa com pessoal vai crescer cerca de 1% acima da inflação nos próximos 30 anos

Se não tivesse dado reajuste salarial aos servidores e optasse por suspender parte dos benefícios tributários, o governo poderia ter evitado o aumento de impostos, anunciado na semana passada. Essa é a avaliação do economista Felipe Salto, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), entidade ligado ao Senado, criada justamente para monitorar as contas públicas. “Se o governo tivesse revertido metade do gasto tributário, o déficit fiscal estaria próximo de zero”, diz. A seguir, trechos da entrevista.


O sr. fala da necessidade de aumentar tributos desde que o governo assumiu. A demora em tomar essa decisão prejudicou a evolução das contas públicas?


Na verdade, o aumento de impostos e contribuições tornou-se necessário por causa da complexidade do ajuste fiscal. No ano passado, foram aprovados reajustes salariais para o serviço público. Se nada for feito para mudar a dinâmica dessa despesa – que é uma das mais importantes no Orçamento geral da União – ela crescerá 1% acima da inflação, anualmente, pelos próximos 30 anos.


Pelo que o sr. está dizendo, seria o caso de, na atual conjuntura, rever os aumentos salariais?


Se fosse possível politicamente, o governo deveria rever o reajuste. Seria uma alternativa com efeito fiscal e que ajudaria a dar legitimidade ao ajuste.


Serão necessários novos aumentos de tributos?


Difícil antecipar. O desafio está posto: ajustar estruturalmente o lado da despesa e promover uma reforma tributária mais profunda, o que demandará tempo.


Muitos economistas agora dizem que faltou ajuste de curto prazo. O sr. concorda?


Quando o chamado teto de gastos foi anunciado, no ano passado, eu e Mônica de Bolle (economista e pesquisadora do Instituto Peterson de Economia, em Washington) escrevemos artigo indicando que a direção da medida era boa, mas que não atendia à necessidade de apagar o incêndio, isto é, de resolver o curto prazo.


Qual seria a melhor estratégia daqui para frente?


No último relatório de acompanhamento fiscal da IFI, mostramos que o gasto tributário (aquilo que se deixa de arrecadar em razão de desonerações) deve superar a marca de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2017. Se metade desse valor tivesse sido revertido, com todos os outros fatores mantidos constantes, o déficit primário, hoje, seria muito mais brando, próximo de zero. Agora, antes de se pensar em ajustes maiores, do lado da receita, é preciso fazer a lição de casa do lado das despesas. Os gastos discricionários, que incluem investimentos, estão caindo a 37,3%, em termos reais, em relação a 2016, quando tomado o período de janeiro a maio. Há espaço para melhoria de eficiência e combate a preços excessivos nos contratos públicos, mas sem mudanças estruturais nas despesas obrigatórias, o ajuste não sairá do papel.


O sr. diria que o governo tem feito a sua parte?


No tocante ao resultado fiscal do governo, quando excluímos as contas da Previdência, já houve uma recuperação importante. O resultado sem receitas e despesas previdenciárias já está positivo. O buraco, no entanto, é muito grande. As melhorias que ocorreram foram insuficientes.


Qual é o cenário, então, com e sem reforma da Previdência?


Sem repensar Previdência, não haverá luz no fim do túnel. A regra do teto de gastos (que limita as despesas de um ano ao crescimento da inflação do ano anterior) dificilmente será cumprida. Agora, é bom que se diga: apenas a reforma da Previdência não é suficiente. Teremos de combinar medidas do lado das receitas e das despesas. A dívida pública ainda crescerá por vários anos. No cenário pessimista traçado pela IFI, a dívida poderá atingir 100% do PIB entre 2021 e 2022. Seria um quadro de insolvência do Estado.


A situação pode ficar tão grave assim?


No cenário mais provável, em que a sociedade e o Congresso consigam encaminhar mudanças mínimas. Mas a dívida – ainda assim – avançaria dos atuais 72,5% do PIB para 92,4% do PIB, em 2023, passando então a ficar estável e, em seguida, a cair lentamente. O quadro vivido hoje pelo País é o mais preocupante de sua história. A economia ainda não dá sinais evidentes de recuperação. Não há recuperação das contratações, que seguem caindo. Juros e câmbio parecem controlados, mas os juros reais ainda estão muito acima do desejável. Demorará anos para que o Brasil tire, para valer, o pé da lama.


(Estadão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AGRADECEMOS A GENTILEZA DOS AUTORES QUE NOS BRINDAM COM OS SEUS PRECIOSOS COMENTÁRIOS.

##############PORTAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO BRASIL##############