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sábado, 18 de agosto de 2012

O sindicalismo trombou com o Planalto

O sindicalismo trombou com o Planalto


Gabriel
Manzano, Roldão Arruda e Vera Rosa

O
Estado de S. Paulo     -     18/08/2012





Estilo
Dilma de negociar reajustes, endurecendo e recorrendo à Justiça, surpreende
grevistas e deixa as centrais com saudades de Lula


BRASÍLIA
- Mais cedo do que imaginavam, os movimentos sindicais descobriram razões para
ter saudades da Era Lula. Depois de oito anos de intimidade com o Planalto,
perceberam nas últimas duas semanas que, na cadeira do velho amigo do ABC que
lhes garantiu tantos avanços, está sentada uma economista exigente, que diz não
ter dinheiro para reajustes e que, de quebra, avisa que vai cuidar primeiro de
outros brasileiros mais desprotegidos.


Foi
uma surpresa atrás da outra. Nas negociações com 36 categorias, que representam
cerca de 1 milhão de trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff mandou sua
equipe negociar diretamente com as categorias - sem as centrais. Por fim, na
última quinta-feira recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para proibir
operações-padrão de policiais em portos, estradas e
aeroportos.


Antes
desse gesto nada amistoso, houve reuniões tensas sobre quanto gastar, sobre qual
a urgência maior - os professores universitários, os fiscais aduaneiros, os
policiais federais... A certa altura, o secretário-geral da Presidência,
Gilberto Carvalho, avisou que o ponto dos grevistas seria cortado. “Isso faz
parte do passado”, retrucou no ato Oton Neves, do Sindicato dos Servidores
Públicos Federais.


“De
fato, Dilma não tem relação afetiva ou profissional com o movimento sindical”,
admite o economista Antonio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de
Assuntos Parlamentares, o Diap. “Ela não os recebe com a frequência de Lula.
Seus ministros não têm origem sindical nem são do serviço público.”
Familiarizado com os meandros que ligam os sindicatos a Brasília, o professor de
Sociologia do Trabalho da Unicamp, Ricardo Antunes, define o episódio como “o
primeiro grande impasse do governo Dilma na área social”.


Segundo
Antunes, “até mesmo a Central Única dos Trabalhadores e a Força Sindical
reconhecem a postura dura de Dilma”. Seu governo não tem ministros dialogando
com trabalhadores “e o Ministério do Planejamento, que devia fazer as contas e
programar as negociações, não tem lastro social”.


Longe
do PT. A resistência da presidente em negociar com as centrais sindicais
incomoda dirigentes e parlamentares do PT. Em conversas reservadas, eles afirmam
que o governo do PT está, sim, se distanciando de suas bases, o que é
preocupante num ano eleitoral como o de 2012.


Apesar
de dizerem em público que Dilma está certa em não ceder aos grevistas, esses
dirigentes do PT avaliam, a portas fechadas, que o governo perdeu o “timing” da
negociação, deixou o movimento fugir do controle e, agora, a fatura cobrada
poderá ser bem maior.


Na
quarta-feira, quando esses comentários já circulavam, a presidente anunciou um
vasto plano de concessões de ferrovias e rodovias à iniciativa privada - coisa
de R$ 120 bilhões em 30 anos. Com isso, ao estranhamento na negociação sindical
se somou uma desconfiança quanto ao seu compromisso com o modo petista de
governar.


Correção
de rota. Nesse cenário, o cientista político José Alvaro Moisés, da USP,
descarta as versões de um afastamento de Dilma das origens lulistas de seu
governo. Não há “um deslocamento ideológico” para uma posição menos à esquerda,
mas “uma correção de rota” de um governo de esquerda que “tenta dar mais
racionalidade às suas ações”.


Moisés
vê nesse embate duas coisas em jogo. Primeiro, o tipo de coalizão que sustenta o
atual governo - grupos “que querem compartilhar o poder, mas não as
responsabilidades de governar”. Nem a CUT nem o PT, diz ele, expressam
solidariedade à presidente, numa situação em que ela aparentemente quer aplicar
critérios de racionalidade às negociações com os grevistas. Segundo: as centrais
tentam aproveitar o atual episódio para “recuperar o terreno perdido” para
grupos surgidos mais à esquerda, no movimento
trabalhista.


Por
seu lado, Queiroz, do Diap, descarta as desculpas de que falta dinheiro. O
governo fala em queda de arrecadação e de exportações, para endurecer, “mas o
fato é que a despesa com pessoal tem caído em relação ao PIB”. Ele também não
vê, no horizonte, nenhuma chance de enfraquecimento das centrais: “Elas estão,
institucionalmente, em todas as instâncias colegiadas em que interesses dos
trabalhadores sejam objeto de discussão.”



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