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terça-feira, 2 de julho de 2013

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus


A Matemática de Deus 

Jesus e a Lei  Na infância, sempre ouvi falar de Deus, com uma grande balança na mão, pesando os bons e maus atos que eu cometia. Mas, estudando a Bíblia, comecei a perceber que a matemática de Deus é diferente. Na matemática Divina, o sangue de Cristo sempre zera minhas dívidas – tudo muda de figura.
No último capítulo, descobrimos que Jesus não desprezou a Lei, pois ela faz parte da vida dos que se convertem. Ele mesmo disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir”. Mateus 5:17. Jesus apenas mostrou aos homens o lugar que a Lei ocupa: o coração (João 14:15). E, ao obedecê-la, Ele mostrou como ela deve ser cumprida. Abolir os Dez Mandamentos seria permitir que as pessoas matem, roubem, adulterem e façam tudo mais que a Lei proíbe. Jesus jamais permitiria isso!
A maioria dos cristãos não admite transgredir nove dos dez mandamentos da Lei de Deus. Todavia, o Decálogo não é formado por nove mandamentos e sim, dez. O mandamento que a maior parte das denominações cristãs não aceita é o quarto, que ordena a guarda do Sábado.
Mas, se Jesus não aboliu a Lei, então, nos restam algumas perguntas:
  • O que fazer com o Sábado?
  • Ele ainda deve ser guardado?
  • Para quê?
  • Deus não aceitaria que eu guardasse apenas os outros nove mandamentos?

24 Horas com Deus

            Tudo o que Deus faz tem propósitos definidos. No princípio, Ele criou os elementos, o meio ambiente e as condições de vida, de forma ordenada. Cada detalhe da Criação tinha um papel definido. Então, “criou Deus o homem à sua imagem”. Gênesis 1:27. Deus formou o homem e a mulher. Imagine quantas coisas Adão e Eva tinham para perguntar ao Criador. Quanto tempo será que Deus dedicava aos dois? Diariamente, quando o Sol se escondia, o Criador se encontrava com Seus filhos (Gênesis 3:8).
            Entretanto, Deus queria mais! E, por isso, planejou passar um tempo especial com o ser humano (Gênesis 2:2; Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20).
 Seu desejo era gastar TEMPO com o primeiro casal PORQUE O TEMPO É A ESSÊNCIA DA VIDA. NA VERDADE, O TEMPO É A PRÓPRIA VIDA.          
            Quer dizer ao seu filho de 4 anos que você o ama? Então dedique tempo a ele. Ao invés de apenas dizer: “Eu te amo!”, prove que o ama jogando bola e brincando de carrinho com ele. Quer dizer a sua esposa que você a ama? Dedique tempo a ela, só vocês dois. Não dá para entender uma declaração de amor de alguém que passa tanto tempo fora de casa a ponto de se tornar um hóspede.
            O Criador escolheu dedicar a coisa mais importante do mundo a nós, Seus filhos: Seu TEMPO. Para Deus, o Sábado não é um dia como os outros, mas um tempo especial para passar com Seus filhos. Ele sabia que o homem se esqueceria do Sábado. Por isso, o quarto mandamento, o mais esquecido, é também o único que começa com o apelo: “LEMBRA-TE do dia de sábado, para santificá-lo.” Êxodo 20:8 (Grifo acrescentado).
 Seria apenas esquecimento? 
Não. Existem alguns fatores que contribuem para que o quarto mandamento não seja guardado: a mudança do sábado para o domingo e a interpretação equivocada de alguns textos.  

            Sobre a troca do dia de guarda, o profeta Daniel afirmou que um poder político e religioso mudaria a Lei de Deus: “… cuidará em mudar os tempos e a lei…” Daniel 7:25 – RA. Tal alteração se confirmou com as decisões romanas tomadas ao longo da história. Nas palavras de Johann Eck, um dos líderes da Igreja no século 16, “a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso… não existe Escritura.”[1] Se você comparar o Catecismo com os Dez Mandamentos em Êxodo 20:1-17, verá que o segundo mandamento foi tirado. O quarto, que ordena a observância do Sábado, foi trocado por “guardar domingos e festas”. E, para suprir a falta do segundo mandamento, o Catecismo dividiu o décimo em dois.
Em relação aos textos mal interpretados, dois são os mais usados:

  • Efésios 2:15 – RA: “Aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças…” Neste texto, a lei chamada de “ordenanças” são as leis cerimoniais (páscoa, circuncisão, sacrifícios de animais, etc.), usadas por Deus para ensinar aos israelitas a gravidade do pecado e mostrar-lhes a necessidade de um Salvador. Leia Romanos 3:31 e veja que o mesmo escritor de Efésios disse que a Lei moral não é abolida pela fé.

  • Colossenses 2:14 e 16: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava DE ORDENANÇAS… removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz… Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou SÁBADOS.” “Sábado” significa “descanso”. Nos sete feriados religiosos anuais (Páscoa, Expiação, Tabernáculos, etc.), as pessoas descansavam e, por isso, tais dias também eram chamados “sábados”, mesmo caindo em diferentes dias da semana. 

Com a morte de Cristo, esses feriados que apontavam para o Seu sacrifício na cruz perderam a razão. Entretanto, para o próprio apóstolo Paulo, o SÁBADO SEMANAL permanece como um memorial do Criador (Atos 16:13; 17:2; 18:3, 4, 11).

A Digital do Criador

Deus é organizado e perfeito. Sabendo que o ser humano estudaria a natureza, Ele escolheu o número 7 como símbolo da Sua perfeição e o deixou registrado na natureza, como evidências de que o sétimo dia da semana é Sua assinatura, Sua impressão digital deixada na Criação para que pudéssemos lembrar dEle “para sempre” (Gênesis 2:1-3; Êxodo 31:17 – RA).
Conheça agora algumas curiosidades da presença do número 7 na Criação:
  • Ao criar a matéria, Deus usou uma espécie de “tijolinho” chamado átomo.Você sabia que a estrutura do átomo é formada por 7 camadas energéticas: k, l, m, n, o, p, q?
  • Mas o Universo não é feito só de átomos, pois se assim fosse, tudo seria apenas escuridão. Como solução para isso, Deus criou a luz, dando ao mundo claridade, calor e cores, tudo perfeito. Você sabia que a luz criada por Deus no primeiro dia (Gênesis 1:3) é formada por 7 cores monocromáticas?
  • Você sabia que, enquanto Deus, com Sua melodiosa voz, criava o mundo, os anjos cantavam (Jó 38:4 e 7)? Detalhe: a escala musical é baseada em 7 notas!
Se Deus abolisse a observância do sétimo dia Ele estaria se contradizendo, pois destruiria o lembrete do Seu poder criador, Sua IMPRESSÃO DIGITAL (Êxodo 20:8-11 – comparar com Apocalipse 14:7).

Você pode estar pensando: “A Lei é bastante lógica. Mas, e guardar o Sábado? Isso não faz sentido, pois as coisas mudaram. Estamos no século 21!”
Entretanto, a Bíblia afirma que a matemática de Deus é diferente da matemática humana: “Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.” Tiago 2:10. 
      Isso significa que:
  • Enquanto na matemática humana, 10-1=9;
  • Na matemática divina, 10-1=0!
Deus já sabia que a humanidade se esqueceria dEle como Criador e que Darwin apareceria tentando destruir as marcas da Sua criação. Por isso, Ele deixou na natureza evidências da Sua existência (Romanos 1:18-23). Podemos encontrar, por todos os lados, a impressão digital do Criador: o número 7, o Sábado, o sétimo dia.
Embora homens tenham mudado o dia de guarda do sábado para o domingo, Deus adverte severamente os que mudarem a Bíblia: “E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará delas as bênçãos descritas neste livro, isto é, a sua parte da fruta da árvore da vida e também a sua parte da Cidade Santa.”Apocalipse 22:19.
Ao concluirmos, podemos dizer que o fato de guardar o Sábado não salvará ninguém, porque“pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8. A SALVAÇÃO foi e sempre será pela GRAÇA, mediante a FÉ. Entretanto, as obras são o resultado de termos sido salvos (Efésios 2:10) e, por isso, o Deus da graça quer ser adorado no dia especial que Ele determinou.
Se alguém pensa que é ultrapassado guardar o sábado em pleno século 21, saiba que nunca foi tão atual, nem tão necessário lembrar que Deus é o Criador. Deus tem um convite muito especial ao homem pós-moderno: “…temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”  Apocalipse 14:7.
Deus não só espera que guardemos o Sábado hoje, mas anuncia que aqueles que o fazem, continuarão pela eternidade: “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66:23 – ARA.


[1] John Eck, Enchiridion of Commonplaces of John Eck Against Luther and Other Enemies of the Church, trad. F. L. Battles, 2a. ed. (Grand Rapids, Michigan: Calvin Theological Seminary, 1978), 8v, pág. 13.
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Os DEZ Mandamentos Ordenado por DEUS no Novo Testamento


Tem alguma importância para nós obedecer ou não aos Dez Mandamentos? Não seria maravilhoso se pudéssemos perguntar a Jesus Cristo, se ainda é necessário guardar os Dez Mandamentos, especialmente para receber a vida eterna?
"Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" (1 João 5:3, ACF).
O maior capítulo da Bíblia é um prolongado louvor da Palavra e da lei de Deus. "Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar. Aguardo a tua salvação, Senhor, e pratico os teus mandamentos. Obedeço aos teus testemunhos; amo-os infinitamente!" (Salmo 119:165-167, NVI).
Se o mundo inteiro pudesse ver a lei de Deus por essa ótica! Mas, para nossa vergonha, os Dez Mandamentos foram rejeitados como padrão de comportamento humano em nossa sociedade. Até mesmo muitos dos que professam seguir a Cristo hoje os trata como irrelevantes, porque eles foram ensinados que a lei de Deus foi abolida com a morte de Cristo.
No entanto, a Palavra de Deus nos diz que Sua lei é "perfeita" e Suas ordenanças "são verdadeiras, são todas elas justas" (Salmos 19:7, 9, NVI). Assim, o autor entusiasta acima novamente afirmou: "Obedecerei constantemente à tua lei, para todo o sempre" (Salmo 119:44, NVI).
Tem alguma importância para nós obedecer ou não aos Dez Mandamentos?Encontrando a resposta
Não seria maravilhoso se pudéssemos perguntar a Jesus Cristo, se ainda é necessário guardar os Dez Mandamentos, especialmente para receber a vida eterna?
Na verdade, isso não é tão difícil como pode parecer. Esta pergunta foi feita diretamente a Jesus e a Bíblia preservou Sua resposta para nós. "E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?" (Mateus 19:16). Qual foi a resposta de Jesus? Ele disse: "Se você quiser entrar na vida, guarda os mandamentos" (Mateus 19:17). Isso é tão claro como cristal. Jesus disse que Ele espera que qualquer um que deseje receber o dom da vida eterna guarde os mandamentos de Deus.
A pessoa, então, pediu para saber exatamente quais os mandamentos que Jesus se referia. Ele tinha os Dez Mandamentos em mente ou estava se referindo às inúmeras doutrinas extrabíblicas ensinadas por outros líderes religiosos?
Jesus não deu lugar a dúvidas. Quando perguntado quais, Jesus respondeu: "Não matarás", "Não cometerás adultério", "Não furtarás", "Não dirás falso testemunho", “Honra teu pai e tua mãe”, e "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (versículos 18-19).
Ele recitou brevemente metade dos Dez Mandamentos. Ele então citou um outro mandamento, de Levítico 19:18, que resume a intenção dos mandamentos e confirma a validade do restante da lei. Ele estava claramente se referindo à lei de Deus, não às restrições acrescentadas por outros líderes religiosos (Mateus 15:1-3).
Muitas pessoas já ouviram falar que Jesus aboliu as leis do Antigo Testamento. Aqui, novamente Jesus nos dá a Sua própria resposta direta: "Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor [por aqueles] no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande [por aqueles] no Reino dos céus" (Mateus 5:17-19, NVI).
Mais uma vez, Jesus foi claro e diretamente ao ponto. A lei de Deus não foi abolida, e, segundo as palavras do próprio Jesus Cristo, quem ensina isso está contradizendo diretamente a Ele e está com sérios problemas espirituais.
Muitos supõem que não precisam guardar a lei de Deus porque Cristo "a cumpriu". Mas essas pessoas não compreendem basicamente as claras palavras de Cristo. A palavra traduzida como cumprir nesta passagem significa "tornar completo, preencher ao máximo" (O Dicionário Completo Expositivo de Vine das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, "Cumprir"), e isso foi exatamente o que Jesus fez. Ele explicou a intenção espiritual por trás de tudo e guardou perfeitamente os Dez Mandamentos, preenchendo completamente o seu significado. Por exemplo, Ele ressaltou que a raiva injustificada equivale ao assassinato (versículos 21-22) e que a luxúria é adultério mental e emocional (versículos 27-28).
Jesus também deixou muito claro que, sem dúvida, Deus se agrada da pessoa que obedece Suas leis. Mas quem transgride os Seus mandamentos afasta-se rapidamente do favor de Deus.
Jesus espera de nós muito mais do que mero elogios aos Mandamentos. Ele exige que façamos como o Pai ordenou. Jesus disse: "Nem todo o que me diz: senhor, senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21). Jesus claramente ensinou a obediência à lei de Deus. Simplesmente não há desculpa para acreditar que Jesus veio abolir qualquer mandamentos de Deus.Paulo ensinou a obediência à lei
Algumas pessoas usam seletivamente partes dos escritos do apóstolo Paulo para dizer que ele ensinava contra as leis de Deus. No entanto, Paulo faz uma das declarações mais poderosas e inequívocas em apoio da obediência à lei de Deus. Contrastando os méritos da circuncisão com os méritos dos mandamentos de Deus, Paulo diz: "A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus" (1 Coríntios 7:19). O texto da Bíblia na Nova Versão Internacional é ainda mais enfático, dizendo, "o que importa é obedecer aos mandamentos de Deus"
Na introdução de sua carta à igreja em Roma, Paulo explicou que ele e os outros apóstolos tinham recebido "a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome" (Romanos 1:5). O que Paulo pessoalmente, se esforçava para obedecer? No contexto da descrição sobre a batalha que todos nós travamos contra as fraquezas da carne, Paulo disse: "Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus" (Romanos 7:25). A lei de Deus foi escrita na mente e no coração de Paulo assim também acontece conosco (Hebreus 10:16).
Paulo explicou claramente sua visão pessoal da lei de Deus: "Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom" (Romanos 7:12). E "no íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus” (versículo 22, NVI). Ele a chama de uma lei "espiritual" (versículo 14). Paulo ensinou: "Porque não são os que ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes serão declarados justos" (Romanos 2:13, NVI). Estas são afirmações claras mostrando que Paulo defendia totalmente a lei de Deus.
Aqueles que se opunham a Paulo foram os primeiros a acusá-lo falsamente de transgredir a lei. Eles introduziram uma acusação que tem sido repetida através dos séculos. Em sua defesa, Paulo negou energicamente que, de algum modo, fosse um infrator. Em um de seus julgamentos "os judeus que haviam descido de Jerusalém, traziam contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar. Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César" (Atos 25:7-8).
Em um cenário semelhante Paulo notadamente disse aos que o julgavam que ele continuava a usar as Escrituras do Antigo Testamento como a autoridade para suas crenças: "Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas" (Atos 24:14).
As acusações—de antes ou de agora—de que Paulo ensinava contra a lei de Deus são falaciosas. Até mesmo em sua pregação aos gentios, ele disse: "Não me atrevo a falar de nada, exceto daquilo que Cristo realizou por meu intermédio em palavra e em ação,a fim de levar os gentios a obedecerem a Deus" (Romanos 15:18, NVI). O próprio Paulo obedeceu aos mandamentos de Deus e os ensinou tanto a judeus como a gentios.Pedro e João ensinaram a obediência
O apóstolo João define claramente o pecado, dizendo-nos que o "pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4, ARA). Como Paulo, João descreve os santos como "os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12). Ele também nos entrega esta séria advertência: "Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 João 2:4).
Pedro entrega um aviso semelhante: "Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21).
No capítulo final da Bíblia, Jesus Cristo através do apóstolo João (Apocalipse 1:1) nos lembra da suprema importância dos mandamentos de Deus para nossa vida eterna: "Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas" (Apocalipse 22:14, ACF).
É importante acreditarmos no que Jesus e Seus apóstolos disseram sobre o ponto de vista deles acerca dos mandamentos de Deus. Uma vez que isso fique bem claro para nós, então o de homens não pode nos impedir de respeitar e obedecer, de coração, esses mandamentos.
Deus disse a Moisés: "Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!" (Deuteronômio 5:29). E Jesus disse: "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor" (João 15:10).
Lembre-se do conselho do primeiro Salmo: "Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" (Salmo 1:1-3).A escolha é nossa
Cada pessoa deve escolher se obedece ao Deus vivo, que nos deu os Dez Mandamentos, ou não. Seus padrões podem ser as diretrizes para os nossos pensamentos, o critério para o nosso comportamento. Eles podem moldar nossas mentes e corações. Ou podemos ignorá-los e escolher outro caminho.
Ao tomar a nossa decisão, devemos nos lembrar das palavras de Jesus Cristo, "Se você quer entrar na vida, guarda os mandamentos" (Mateus 19:17). Deus adverte-nos a ponderar a nossa escolha em Deuteronômio 30:15-19: "Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal; porquanto te ordeno, hoje, que ames o senhor, teu Deus, que andes nos seus caminhos e que guardes os seus mandamentos... te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente".





A IGREJA PRIMITIVA DE DEUS EM NOSSOS DIAS ATUAIS

Isso nos traz de volta a nossos dias, para a igreja verdadeira de Cristo à partir de 1798. Como é de se esperar, o Dragão ainda está irado contra o povo de Deus. A grande guerra invisível continua. Na verdade, Satanás está preparando o seu maior ataque à igreja numa época pouco antes da vinda de Jesus.



"O dragão irou-se contra a mulher (IGREJA) e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus". Apocalipse 12:17



Essa profecia diz respeito aos dias atuais. Satanás está irado; ele está em guerra com "o restante da" descendência da mulher - o povo de Deus dos dias atuais. Note os sinais que identificam esse povo:


(1) Esses crentes dos últimos dias "se mantém fiéis ao testemunho de Jesus". Por se apegarem fielmente às puras doutrinas da Palavra de Deus, eles testificam de Jesus através de uma vida cristã dinâmica.
(2) Esses cristãos dos últimos dias são um povo de profecia. Receber o "testemunho de Jesus Cristo" capacitou João a escrever o livro de Apocalipse (Apocalipse 1:1-3). O grupo final de crentes recebeu um dom semelhante: testemunhos diretos vindos de Deus através de um mensageiro terrestre. Seu dom de profecia se concentra na revelação de Deus sobre a missão e destino final da igreja.

(3) Esses cristãos dos últimos dias também são identificados como "aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus". Eles não apenas defendem a integridade dos Dez Mandamentos, também obedecem. O amor de Deus em seus corações produz obediência com alegria (Romanos 5:5; 13:8-10). 

Esses cristãos dos últimos dias seguem o exemplo de Cristo e da igreja primitiva: obedecem aos mandamentos de Deus. Isso provoca imensamente o Dragão - o Diabo. Ele trava uma batalha com o "restante da sua descendência [da mulher]", porque eles testemunham do amor de Deus que produz discípulos obedientes. Jesus disse:

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos". João 14:15

A vida desses cristãos dos últimos dias mostra que é possível amar a Deus de todo o nosso coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. De acordo com Jesus, essas qualidades de amor a Deus e amor pelas pessoas, sintetizam os Dez Mandamentos de Deus (Mateus 22:35-40).

O quarto desses mandamentos nos diz para observarmos o sétimo dia da semana, o sábado. Já que o amor por Jesus fundamentou todos os dez mandamentos no coração desses cristãos dos últimos dias, eles são guardadores do sábado bíblico.

O sábado é o coração da mensagem final de Deus a Seu povo em Apocalipse capítulos 12 e 14:6-15. Todas os recursos do céu estão preparados para os cristãos dos últimos dias descritos nesses capítulos. Um Salvador vivo é sua constante companhia, e o Santo Espírito trabalha neles para fortalecer a sua natureza interior. A promessa é certa: eles irão vencer Satanás "pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho" (Apocalipse 12:11).

Você gostaria de ser um desses cristãos dos últimos dias que "obedecem aos mandamentos de Deus" e "se mantém fiéis ao testemunho de Jesus?" Por que não tomar essa decisão agora mesmo?



Os Dez Mandamentos Escrito pelos dedos de Deus em Duas Tabuas de Pedra,                       Êxodo 20. 1 a 17


1ª Mandamento Amar a Deus de todas as coisas (Resumo)


PRIMEIRA TABUA DE PEDRA:


Vejam na intriga a baixo o 1ª Mandamento Completo:

1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.

2 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

3 - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

4 - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

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SEGUNDA TABUA DE PEDRA:

2ª Mandamento Amar o próximo como a ti mesmo. (Resumo)   

Vejam na intriga a baixo o  2ª Mandamento Completo:

5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6 - Não matarás.

7 - Não adulterarás.

8 - Não furtarás.

9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo
.


Os Dez Mandamentos devem ser guardados em sua íntegra? Jesus aboliu a guarda do sábado?CD

4 de agosto de 2014 às 20:47
Os Dez Mandamentos devem ser guardados em sua íntegra? Jesus aboliu a guarda do sábado?CD
A lei de Deus contém dez mandamentos. Estes mandamentos estão registrados em Êxodo 20:1-1 – Segue o texto abaixo.
“Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. [1]Não terás outros deuses diante de mim. [2]Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. [3]Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. [4]Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. [5]Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. [6]Não matarás. [7]Não adulterarás. [8]Não furtarás. [9]Não dirás falso testemunho contra o teu proximo. [10]Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Qual é princípio básico da lei de Deus? A Bíblia diz em Romanos 13:10 “O que ama ao seu próximo não lhe faz nenhum mal. Pois o amor é o cumprimento total da lei.”
A lei de Deus resume-se em amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Jesus ajuda-nos a clarificar a nossa relação com a lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 5:17-18 “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.” Jesus também disse que aqueles que o amam, guardariam os mandamentos (João 14:21, 15:10). Na verdade, se amamos à Deus, guardaremos os 4 primeiros mandamentos, que se referem ao nosso relacionamento com Ele. E, se amamos o nosso próximo, guardaremos os outros 6 mandamentos, que se referem ao nosso relacionamento com o nosso próximo.
É importante lembrarmos que Jesus era judeu, e ia aos sábados à sinagoga para orar e pregar a Palavra (Lucas 4:16-21), e que, mesmo após a sua morte, sua mãe Maria continuou a guardar o sábado, e os seus discípulos também (Lucas 23:56, Atos 15:21, Atos 13:14, Atos 17: 1 e 2).
A lei de Deus oferece direção na vida, não justificação. A Bíblia diz em Gálatas 2:15-16 “Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.”
É nosso dever obedecer a lei de Deus. A Bíblia diz em Eclesiastes 12:13 “Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.”
Qual é a relação entre a lei e o pecado? A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
É necessário guardar todos os mandamentos? A Bíblia diz em Tiago 2:10-11 “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei.”
Podemos conhecer a Deus sem guardar os mandamentos? A Bíblia diz em 1 João 2:4-6 “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.”
Qual é o propósito da lei? A Bíblia diz em Romanos 3:20 “Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”
Podemos nos salvar observando a lei? A Bíblia diz em Romanos 3:27-31 “Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, se é que Deus é um só, que pela fé há de justificar a circuncisão, e também por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.”
Na verdade, a lei de Deus nos mostra que estamos errados, e de que necessitamos de um Salvador, Jesus Cristo. Aceitando a Jesus, Deus nos promete dar um novo coração, capaz de guardar os seus mandamentos (Ezequiel 36:26-27), isso só ocorre como fruto de uma verdadeira conversão à Deus, mediante o Espírito Santo.
Se Deus nos promete um novo coração para poder guardar os seus mandamentos, é porque seus mandamentos possuem validade incontestáveis.
A lei que foi abolida se refere às leis dos rituais de expiação do templo. Lembra-se que os judeus tinham sempre que matar um animal para ter seus pecados perdoados (os livros de êxodo, levíticos, deuteronômio e números falam muito à respeito destes rituais e das leis que o regiam). Pois bem, todos estes rituais apontavam para Jesus, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Quando Cristo morreu, os rituais do templo não faziam mais sentido, porque o único capaz de purificar-nos do pecado já havia pago o preço por nós, tornando desnecessário o sacrifício contínuo de animais. Tanto é assim, que quando Cristo morreu, o véu do templo rasgou-se de cima a baixo (Mateus 27:50-51), pondo fim àquele sistema de culto sacrifical. Sendo assim, uma vez que o culto sacrifical foi abolido pela morte de Jesus, as leis que o regiam foi abolida junto.
Não se esqueça, que o Sábado foi instituído por Deus na criação (Gênesis 2:1-3). Ele abençoou e santificou este dia para neste dia ser adorado por toda a humanidade. Foi dado a Adão e Eva, e todos os seus descendentes deveriam guardá-lo. Logo, o sábado é para todas as nações, e não só para os judeus, porque sabemos que todos nós somos descendentes de Adão e Eva.
Além do mais, Deus reivindica que guardemos seu santo dia, e nos promete bênçãos se o guardarmos. Veja Isaías 56:1-8, 58:13-14. Ainda é dito que na Nova Terra, os salvos adorarão o Senhor de um sábado ao outro (Isaías 66:22-23).
Querido amigo,
Consulte todas estas passagens em sua Bíblia, e ore a Deus sobre este assunto. Sabemos que a Palavra do nosso Deus é a verdade (João 17:17). Portanto, se queremos adorar a Deus em espírito e em verdade, devemos fazer o que a Bíblia manda.
Equipe Biblia Online

Senhor do Sábado




Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?  (mobi)  

















Os Dez Mandamentos Ordenado por Deus- Êxodo 20. 1 a 17

1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.

2 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

3 - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

4 - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.



5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6 - Não matarás.

7 - Não adulterarás.

8 - Não furtarás.

9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.



O Que a Bíblia Diz?

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz?

Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).
Efésios 2:14-15
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.
Romanos 7:4-7
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).
2 Coríntios 3:6-11
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.
Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19­  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

Gálatas 4:1-5­  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.
Hebreus 7-10
Hebreus 7:12­
  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

Hebreus 7:18-19­  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

Hebreus 8:7-13­  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira.  Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

Hebreus 9:4­  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.
Colossenses 2:16-17
"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).
Nota 1:
O sábado era só para os judeus.

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

· Êxodo 31:12-18­  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

· Deuteronômio 5:1-3, 12­  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

· Ezequiel 20:10-12­  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.
Nota 2:
Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.

A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

· 2 Crônicas 34:14­  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

· Neemias 8:1, 8, 14, 18­  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.
Nota 3:
O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.


Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).

Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nasluas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nasfestas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dossábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?
Nota 4:
O significado espiritual do sábado


O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).
Nota  5:
Os primeiros cristãos adoravam no domingo


Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

· Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

· 1 Coríntios 16:1-2­  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?
Nota 6:
Respondendo a objeções


· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.

- por Gary Fisher
3ª Edição Brasileira Publicada em 1996
Traduzida por Arthur Nogueira Campos
Direitos Reservados

O Que Esta Escrito?
  
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 Redator: Dennis Allan, C.P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970.
Andando na Verdade©1999, ©2000, ©2001, ©2002, ©2003, ©2004, ©2005, ©2006, ©2007, ©2008
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Estudos Bíblicos
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O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado (Mc 2:28).

Leituras da semana: Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Mt 12:1-13; Jo 9; 19:30

Pensamento-chave: O descanso do sétimo dia, em todos os sentidos, nos conduz a Jesus, nosso criador e redentor.

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. NEle, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele e o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no Seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1:1-13, RC).

Esses versos estão, com certeza, apontando para Jesus, Aquele que fez “todas as coisas” e que dá salvação aos que “creem no Seu nome.” Ou seja, Jesus como Criador e Jesus como Redentor. E, como a Bíblia nos mostra, esses dois aspectos cruciais do que Jesus fez são encontrados no mandamento do sábado.

Domingo                                        O sábado em Gênesis


Uma das verdades mais profundamente arraigadas da Bíblia é que, no jardim do Éden, em um mundo perfeito, criado por um Deus perfeito, o sétimo dia foi separado do restante da semana e santificado. Isso mostra há quanto tempo o sábado existe e como ele é fundamental. Do ponto de vista deste mundo, não é possível alcançar muito mais que isso no passado. Com o sábado, estamos lidando com uma das mais fundamentais e essenciais de todas as verdades bíblicas.



1. Quais foram as quatro ações de Deus quando Ele criou o sábado?

1  Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.  Gn 2:1-3

Deus criou o sétimo dia, descansou nesse dia, o abençoou e o santificou, o que significa que Ele o santificou ou o separou para uso santo. É maravilhoso saber que o próprio Deus “descansou” no sétimo dia. Seja qual for o significado desse descanso, isso mostra a seriedade com que esse dia deve ser considerado, porque o próprio Deus descansou nele!

Gênesis 2:3 também afirma que o Criador “abençoou” o sétimo dia, assim como havia abençoado os animais e o homem no dia anterior

22  E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves.
28  E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. (Gn 1:22, 28).

Deus Se referiu a essa bênção do sábado no quarto mandamento do Decálogo, ligando para sempre o sábado da criação com o sábado semanal.

2. Quantas vezes a expressão “sétimo dia” é repetida em Gênesis 2:1-3? Qual é o possível significado dessa repetição?

Três vezes esse dia específico foi mencionado. Isso destaca a natureza extraordinária do descanso do sétimo dia e claramente o separa do restante da semana. Isso deve sempre nos lembrar de que Deus não tornou especial o primeiro dia da semana, nem qualquer outro dia. A bênção especial é apenas para o sétimo dia.

Com a criação do sábado no sétimo dia, Deus terminou Sua obra criadora. Ele tomou os sete dias e formou a semana. Esse ciclo semanal foi observado no restante das Escrituras e ao longo da história. Assim, Deus demonstrou Seu poder diversificado, não apenas sobre o espaço e as coisas do espaço, mas também sobre o tempo. Nenhum de nós pode controlar uma hora, e nem mesmo um minuto, do tempo. O tempo avança implacavelmente, completamente além de nossas maquinações. É muito importante que aprendamos a confiar no Senhor, em vista da pouca quantidade de tempo que temos aqui na Terra.

Pense na marcha do tempo, e como ele passa rapidamente a cada momento, dia após dia, ano a ano. Embora não tenhamos controle sobre o tempo, o que podemos controlar, até certo ponto, é o que fazemos com ele. Você usa seu tempo da melhor maneira? Que coisas ocupam seu tempo? Como você pode usar melhor o pouco tempo que tem na Terra?





O sábado em Êxodo

Segunda                             




3. O que o Senhor nos pede que façamos, e que razão é dada para atender esse pedido?

8  Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
9  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
10  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;
11  porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Êx 20:8-11

Todas as pessoas da família, incluindo cada servo, de ambos os sexos, a classe trabalhadora juntamente com o “patrão”, devem descansar ao mesmo tempo. O sábado é o grande equalizador, o libertador de todas as desigualdades na estrutura social. Diante de Deus, todos os seres humanos são iguais, e o sábado é a maneira única de revelar essa verdade fundamental, especialmente em um mundo tão dominado por estruturas de classe que colocam vários grupos “acima” ou “abaixo” dos outros.

Este mandamento é também uma unidade literária cuidadosamente estruturada:

A. Introdução: “
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (v. 8).
B. Mandamento: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra” (v. 9).
C. Motivação: “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus” (v. 10).
B1. Mandamento: “Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas...” (v. 10b, NVI).
C1. Motivação: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e... descansou...” (v. 11).
D. Conclusão: “Por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (v. 11b).
(A). Contém, como uma declaração de introdução, o princípio essencial do mandamento do sábado como um todo.
(B). Apresenta o mandamento positivo de se envolver no trabalho em seis dias da semana.
(B1). Comunica o correspondente mandamento proibitivo de se abster de todo trabalho no dia de sábado, incluindo a aplicação abrangente para toda a família. Até mesmo os animais domésticos, bem como todos os convidados em casa, estão incluídos.
(C) e (C1). Provê a motivação para os mandamentos;
(C) Reconhece o fator tempo na sequência de seis dias/sétimo dia, enfatizando que “o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus.” 
(C1). Contém a sentença de motivação formal com as expressões introdutórias pois ou porque. Apresenta a motivação detalhada com base nos seis dias de trabalho do Senhor e Seu descanso no sétimo dia, estabelecendo sua origem diretamente no primeiro sábado da semana da criação.
(D). É uma sentença independente, começando com a expressão por isso (ou portanto) e também formando a conclusão. As últimas palavras do mandamento, “e o santificou”, correspondem à exortação do princípio inicial.
(A). “Para o santificar.” As sentenças da introdução e da conclusão estão ligadas à santidade que Deus conferiu ao sábado em Gênesis 2:3.





O sábado em Deuteronômio

Terça                         




Embora os adventistas do sétimo dia estejam mais familiarizados com o mandamento do sábado como expresso no livro de Êxodo, o Senhor o apresentou de novo (e também todos os outros mandamentos) no livro de Deuteronômio. É maravilhoso notar que, embora os mandamentos apareçam em linguagem muito semelhante, a linguagem não é precisamente a mesma. Além disso, em Deuteronômio o mandamento tem outra motivação, que não é vista em Êxodo.

4. Que semelhanças e diferenças existem entre as duas apresentações da lei? Por que essas diferenças são importantes?

12  Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.
13  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
14  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;
15  porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.  Dt 5:12-15

8  Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
9  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
10  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;
11  porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Êx 20:8-11

Embora grande parte seja igual entre os textos, há um novo elemento e uma nova ênfase. Ainda que ambos os mandamentos falem sobre os servos descansando no dia de sábado, Deuteronômio muda de direção para enfatizar esse ponto. O texto apresenta a razão pela qual eles devem guardar o sábado: “Para que o teu servo e a tua serva descansem como tu [ênfase nossa]” (Dt 5:14). Vemos aqui o que foi mencionado anteriormente: como o sábado ajuda a colocar o patrão e o empregado no mesmo nível; ambos devem descansar no mesmo dia. O sábado, em nível prático, oferecia aos servos uma proteção contra os patrões que tentariam obrigá-­los a trabalhar sem parar, uma proteção construída a partir de um mandamento que teve sua origem na própria criação.

Evidentemente, isso levanta uma questão interessante. Quando o sábado foi instituído pela primeira vez, devia ser um memorial da criação em um mundo sem pecado. Não tinha nada que ver com servos ou servas e certamente não tinha relação com a escravidão no Egito, em si mesma um símbolo da escravidão do pecado; não tinha que ver com a libertação do cativeiro. Esse novo elemento foi acrescentado ao mandamento após a queda, isto é, o preceito original foi alterado para incorporar algo que ele não continha originalmente.

Assim, de acordo com o plano inicial, o sábado era símbolo da criação. Depois do pecado, passou a ser símbolo tanto da criação quanto da redenção, que é uma espécie de recriação

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2Co 5:17

Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. Gl 6:15

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Ap 21:1).

Criação e redenção estão intimamente relacionadas na Bíblia. Somente o Deus criador poderia ser o Deus redentor, e temos ambos em Jesus

1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.
3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
4  A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
5  A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
6  Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
7  Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
8  Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz,
9  a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
10  O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
11  Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12  Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
13  os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.  (Jo 1:1-14).

As duas versões do mandamento mostram que o sábado é o símbolo da obra de Jesus, nosso criador e redentor.

Pense na escravidão da qual Cristo prometeu libertar você. Que promessas de libertação você tem em Jesus? Como você pode aprender a suplicá-las e permitir que o Senhor as realize em sua vida?






Jesus e Seu sábado: Parte 1

Quarta                           




Livros foram escritos, e ainda estão sendo escritos, com o único propósito de supostamente mostrar que Jesus, quando esteve na Terra, afastou as pessoas do sábado, em direção à adoração no domingo ou (como é mais comum hoje) à ideia de que o sétimo dia foi anulado e substituído por um mais genérico e indefinido “descanso” em Cristo.

No entanto, nenhuma dessas opções parece ser encontrada em qualquer um dos relatos sobre Jesus e o sábado nos evangelhos. Além da razão óbvia para a publicação desses livros (a necessidade de justificar a rejeição do sábado pela grande maioria do mundo cristão durante os séculos XVII e XVIII), eles argumentam que as curas realizadas por Cristo no sábado anunciavam a morte desse mandamento.

E quanto a esses argumentos? Um exame cuidadoso do que Jesus fez no sábado mostra o oposto do que esses teólogos estão tentando tirar dos próprios incidentes.

5. Leia Mateus 12:1-13. Qual é o contexto da cura, por que Jesus a realizou especificamente no sábado, e qual é a lição principal que Ele estava dando?

1  Poucos dias depois, num sábado, Jesus estava atravessando uma plantação de trigo. Os seus discípulos estavam com fome e por isso começaram a colher espigas e a comer os grãos de trigo.
2  Quando alguns fariseus viram aquilo, disseram a Jesus: —Veja! Os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado!
3  Então Jesus respondeu: —Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros estavam com fome?
4  Davi entrou na casa de Deus, e ele e os seus companheiros comeram os pães oferecidos a Deus, embora isso fosse contra a Lei. Pois somente os sacerdotes tinham o direito de comer esses pães.
5  Ou vocês não leram na Lei de Moisés que, nos sábados, os sacerdotes quebram a Lei, no Templo, e não são culpados?
6  Eu afirmo a vocês que o que está aqui é mais importante do que o Templo.
7  Se vocês soubessem o que as Escrituras Sagradas querem dizer quando afirmam: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais”, vocês não condenariam os que não têm culpa.
8  Pois o Filho do Homem tem autoridade sobre o sábado.
 Jesus saiu dali e foi para uma sinagoga.
10  Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada. Então algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei lhe perguntaram: —É contra a nossa Lei curar no sábado?
11  Jesus respondeu: —Se um de vocês tiver uma ovelha, e no sábado ela cair num buraco, será que ele não vai fazer tudo para tirá-la dali?
12  Pois uma pessoa vale muito mais do que uma ovelha. Portanto, a nossa Lei permite ajudar os outros no sábado.
13  E disse para o homem: —Estenda a mão! Ele estendeu, e ela sarou e ficou igual à outra.Mateus 12:1-13

Talvez o texto-chave, que explica tudo, seja o verso 7. Toda a questão era a respeito de pessoas, de misericórdia, bondade e amor pelos outros. Adequadamente observado, o sábado nos oferece mais oportunidades de mostrar bondade e misericórdia aos que necessitam do que teríamos nos outros dias da semana, quando somos forçados a ganhar o sustento. O problema era que o sábado havia se tornado sobrecarregado com muitas leis e regulamentos criados pelo homem, que logo se tornaram um fim em si mesmos, e não o meio para alcançar um fim: amar a Deus e as outras pessoas. A Bíblia declara que o amor é o cumprimento da lei, e qualquer coisa que transforma a lei em algo que nega o amor, ou que atua contra o amor deve ser descartada. O sábado se havia tornado uma lei sem amor, o que é legalismo cruel. Era contra isso que Jesus estava lutando ao curar no sábado.

A dureza da instituição religiosa foi vista na cura do cego de nascença

1  Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2  E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3  Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.
4  É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5  Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6  Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,
7  dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.
8  Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas?
9  Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu.
10  Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos?
11  Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo.
12  Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
13  Levaram, pois, aos fariseus o que dantes fora cego.
14  E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15  Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo.
16  Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.
17  De novo, perguntaram ao cego: Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta, respondeu ele.
18  Não acreditaram os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais
19  e os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora?
20  Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego;
21  mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo.
22  Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
23  Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai-o.
24  Então, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25  Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.
26  Perguntaram-lhe, pois: Que te fez ele? como te abriu os olhos?
27  Ele lhes respondeu: Já vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus discípulos?
28  Então, o injuriaram e lhe disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés.
29  Sabemos que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é.
30  Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos.
31  Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende.
32  Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.
33  Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito.
34  Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
35 Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem?
36  Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia?
37  E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo.
38  Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou.
39  Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos.
40  Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe: Acaso, também nós somos cegos?
41  Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado. (Jo 9).

Observe o verso 16: Um exemplo de ênfase na lei sem amor!

No fim, se Jesus estivesse usando Sua cura no sábado para começar a afastar as pessoas do descanso do sétimo dia, com certeza essa teria sido uma estranha maneira de fazer isso.

De que maneiras podemos apresentar a lei sem amor? Você tem cometido esse erro?





Jesus e Seu sábado: Parte 2

Quinta                                  




Está consumado!” (Jo 19:30).

Por meio de Seus milagres no sábado, Jesus demonstrou o real significado desse dia. É o dia para cura e restauração. Jesus pretendia que o sábado chamasse a atenção para o poder criador de Deus. Assim, o sábado é o dia em que Ele liberta os cativos

31  E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado.
32  E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.
33  Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz:
34  Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!
35  Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal.
36  Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem?
37  E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança.  Lc 4:31-37),

faz com que os coxos andem

10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
11  E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se.
12  Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade;
13  e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.
14  O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.
15  Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?
16  Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?
17  Tendo ele dito estas palavras, todos os seus adversários se envergonharam. Entretanto, o povo se alegrava por todos os gloriosos feitos que Jesus realizava. Lc 13:10-17

1  Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
2  Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões.
3  Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
 esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse.
5  Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6  Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?
7  Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8  Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
9  Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. Jo 5:1-9)

e restaura a visão aos cegos (Jo 9).

Para Jesus, o sábado estava mais relacionado com pessoas do que com regras. Em parte, foi por isso que Ele fez Sua famosa declaração de que “
o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).

Ao mesmo tempo, como vimos anteriormente nesta semana, se devidamente guardadas, as leis protegem as pessoas.

Jesus não apenas confirmou a validade e importância de descansar no sábado enquanto viveu na Terra, mas fez isso também na Sua morte.

6. Que fato foi apresentado pelos quatro evangelhos? De acordo com os textos, o sábado ainda permanece válido?

57  Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.
58  Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue.
59  E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho
60  e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.
61  Achavam-se ali, sentadas em frente da sepultura, Maria Madalena e a outra Maria.
62  No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos,
63  disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64  Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro.
65  Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer.
66  Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.
1  No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.  Mt 27:57–28:1

42  Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
43  vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
44  Mas Pilatos admirou-se de que ele já tivesse morrido. E, tendo chamado o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera.
45  Após certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José.
46  Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo.
47  Ora, Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.
1  Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo.  Mc 15:42–16:1

52  tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus,
53  e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.
54  Era o dia da preparação, e começava o sábado.
55  As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado.
56  Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.
1  Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. Lc 23:52–24:1

31  Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
32  Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados;
33  chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
34  Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35  Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais.
36  E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
37  E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram.
38  Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimatéia e retirou o corpo de Jesus.
39  E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés.
40  Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.
41  No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto.
42  Ali, pois, por causa da preparação dos judeus e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus.
1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.  Jo 19:31–20:1

Depois que Ele clamou: “Está consumado!” (Jo 19:30), isto é, depois da concretização da obra de redenção (antes de Sua intercessão celestial), o que Jesus fez? Ele descansou no sétimo dia. Parece familiar? Onde já vimos isso? É claro, em Gênesis 2:1-3. Depois da divina obra de criação, Ele descansou no sétimo dia. Então, depois de Sua obra de redenção, Ele fez a mesma coisa.

1  Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. Gn 2:1-3

Além disso, à luz de toda a questão de Jesus afastar do sábado a humanidade, Seu exemplo de descanso na sepultura durante o sábado é, de fato, outra maneira estranha de comunicar essa ideia. Na verdade, especialmente por ter Sua morte confirmado a nova aliança, a qual supostamente anula o sábado, é muito difícil entender a lógica dos que acreditam que o mandamento do sábado foi abolido depois da cruz. Se tivesse sido abolido, por que a primeira coisa que Jesus fez depois da cruz foi descansar no sábado?

Assim, tanto na vida quanto na morte, Jesus nos mostrou a contínua validade e importância do sábado.

Sexta                                               Estudo adicional


Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, deter seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários ficar imóveis durante aquele santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem de regar os campos e as florestas, mandaria às ondas do mar que detivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam o trigo e o milho deixar de crescer, e o cacho adiar seu belo colorido ao maturar? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?

“… Deve-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. … Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer”
 (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 206, 207).

Perguntas para reflexão
1. Hoje, é fácil zombar da dureza e frieza dos líderes religiosos que atacavam Jesus. Mas tente se colocar em seu lugar. Essas regras feitas pelo homem existiam havia tanto tempo que esses líderes pensavam que elas fossem a própria essência da guarda do sábado. Por essa razão, eles realmente acreditavam que Jesus estava transgredindo o sábado. Como nos sentiríamos se aparecesse alguém hoje e, alegando ter grande luz e verdade, talvez até fazendo milagres, mas estivesse em nossa opinião pisando no quarto mandamento? Como reagiríamos? Que lição importante podemos aprender com esse exercício de saber separar a verdade da mera tradição? Por que nem sempre é fácil fazer isso?

2. Coloque-se no lugar de alguém que acredita que os milagres de Jesus no sábado mostram que Ele supostamente estivesse abolindo o descanso no sétimo dia. Compare o que a Bíblia ensina que Ele disse e fez com o que você pode imaginar que Ele faria se estivesse realmente fazendo essa mudança. O que você acha que Ele teria feito de maneira diferente?

Resumo: A Bíblia revela Jesus como o Senhor do sábado, o sinal básico de Jesus como Criador e Redentor.






Senhor do sábado (resumo do estudo nº 07)




27  E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
28  de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado. Marcos 2:27, 28

Conhecer: Os ensinamentos bíblicos sobre o sábado desde a criação até a proclamação da lei no Monte Sinai, e até o tempo dos ensinos e curas de Jesus.
Sentir: A importância do tempo sagrado, santificado por Deus.
Fazer: Manter a guarda do sábado como propriedade sagrada de Deus, dada a nós como uma bênção e um sinal da criação e recriação.

Esboço

I. Senhor do sábado
A. Qual é o significado das origens do sábado? Como o sentido do sábado foi ampliado para abranger nossas necessidades depois da queda?
B. Como Deus enfatizou a importância do sábado ao longo das Escrituras? Como Cristo destacou o verdadeiro propósito do sábado?

II. Santuário no tempo
A. Como o respeito para com o sábado se reflete em nossa relação com o Criador e Redentor?
B. Quais são as armadilhas de se colocar outro dia em lugar do dia santificado por Deus?

III. Santificação do sábado
A. Como podemos guardar o sábado de maneira que reflita seu verdadeiro propósito, conforme o plano do Criador?
B. Como a santificação do sábado ajuda a melhorar nosso relacionamento com Deus?

Resumo: 
Santificar o sábado em obediência ao mandamento é sinal da honra dada não apenas ao Criador, mas ao Redentor que descansou na sepultura depois de completar Sua obra na cruz.

Motivação
Quando compreendemos e apreciamos o sábado mais amplamente e da maneira que Deus deseja, aproveitamos de maneira mais profunda esse dia de "alegria", temos algo especial para partilhar com as pessoas da nossa comunidade, e obtemos maior discernimento sobre o tipo de relacionamento que Deus quer desenvolver em nós.

Conduza uma discussão fundamentada em torno do exercício de imaginação e das perguntas descritas abaixo. Permita que os alunos dediquem um momento imaginando um dia ideal; então, peça que eles compartilhem com a classe aspectos desse dia imaginado. Provavelmente haja algumas semelhanças com o sábado, em algumas de suas respostas. Mas, à medida que a discussão avançar, enfatize também a natureza especial do sábado como dia focalizado não apenas em nós, nossa família e amigos, mas um dia para estar com o Senhor, santificado e ordenado por Deus, e também, como visto no exemplo de Jesus, um dia para servir aos outros.

Atividade de abertura: 
Peça que os alunos descrevam o melhor dia que eles possam imaginar. Que atividades ou experiências fariam parte desse dia "perfeito"? Com quem você gostaria de passar esse dia? O que tornaria especial esse dia? Provavelmente, muitas das respostas incluirão o tempo passado com a família e amigos, ausência de trabalho e responsabilidades de cada dia, e o envolvimento com coisas prazerosas ou mais importantes para eles. Peça que os alunos verifiquem se sua observância do sábado está próxima daquele dia ideal imaginado. O que seu dia imaginado tem em comum com o que deve ser o sábado? Em seguida, peça que os alunos digam o que torna o sábado mais importante ou especial do que seu imaginado dia “perfeito”.

Compreensão
Esta seção oferece a oportunidade de examinar uma visão geral do sábado na Bíblia, desde a criação até Jesus. Ao reconhecer o sábado como parte permanente e especial da lei de Deus, os alunos podem ter um vislumbre do Deus que deseja o melhor para nós e quer ter o melhor relacionamento possível conosco.


Comentário Bíblico


I. Criação do sábado

1
  Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.
2  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
3  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. Gn 2:1-3

Na criação, Deus declarou que tudo que Ele tinha feito era bom, muito bom ou excelente, mas somente o sábado foi descrito como "santo". 
Assim, essa "é uma mudança radical em relação ao pensamento religioso habitual. A mente voltada aos mitos esperaria que, depois do estabelecimento dos céus e da Terra, Deus criasse um lugar sagrado – um monte sagrado ou um manancial santo – sobre o qual um santuário fosse estabelecido. No entanto, para a Bíblia, parece que o sábado e a santidade no tempo vieram em primeiro lugar" (Abraham Joshua Heschel, O Sábado, New York; Farrar, Straus and Giroux, 2005, p. 9).

Pense nisto: 
O que aprendemos sobre Deus por meio de Sua declaração a respeito da "santidade no tempo"? O que podemos apreciar sobre a singularidade desse conceito em meio às religiões do mundo? Em sua opinião, por que Deus considera o tempo mais importante do que o lugar?

II. Mandamento do sábado (Êx 20:8-11)

12  Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.
13  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
14  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;
15  porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado. Dt 5:12-15

Entre os Dez Mandamentos, o quarto é único em vários aspectos. É o mais longo e mais detalhado dos mandamentos. Como muitos têm comentado, é o mandamento que de maneira mais evidente faz a ligação entre nosso relacionamento com Deus e nosso relacionamento com os outros. Como naquele pronunciamento na criação, Deus deu atenção especial e específica ao sábado, até mesmo acima de Suas outras criaturas e de Suas outras leis.

Pense nisto: Em sua opinião, por que o quarto mandamento inclui especificamente outras pessoas, como servos, forasteiros, e até mesmo animais? O que isso nos diz sobre o propósito do sábado? O que podemos aprender com as diferenças entre as duas versões do quarto mandamento, conforme registradas em Êxodo 20 e Deuteronômio 5?

III. Alegria do sábado

8
  Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
9  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
10  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;
11  porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Êx 20:8-11

13 Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs,
14 então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse Is 58:13-14

Ao examinar os Dez Mandamentos, a natureza única do quarto mandamento, às vezes tem sido razão para sugerir que ele realmente não pertence à lista, que é uma peculiaridade que realmente não faz parte da essência do código moral e por isso não é aplicável, senão para o povo a quem essa lei foi apresentada. Por outro lado, outros olham para os Dez Mandamentos e veem o mandamento do sábado como o mais pessoal e profundo dos mandamentos, um convite para que Seu povo tenha um tempo de "deleite" (Is 58:13) com Deus. Mais do que qualquer outro, o quarto mandamento diz: "Esta não é uma lista de regras – por mais importantes que elas sejam – mas um convite para um relacionamento, uma aliança com Deus, seu criador e redentor".

Pense nisto: Como você pode aproveitar o quarto mandamento de modo mais pessoal?

IV. O sábado de Jesus – (Jo 9);

1  Por aquele tempo, em dia de sábado, passou Jesus pelas searas. Ora, estando os seus discípulos com fome, entraram a colher espigas e a comer.
2  Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado.
3  Mas Jesus lhes disse: Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome?
4  Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes?
5  Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo:
6  aqui está quem é maior que o templo.
7  Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.
8  Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.
9  Tendo Jesus partido dali, entrou na sinagoga deles.
10  Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida; e eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a Jesus: É lícito curar no sábado?
11  Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali?
12  Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem.
13  Então, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra. Mt 12:1-13

27  E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado;
28  de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado. Mc 2:27, 28

Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Jo 19:30.)

Jesus viveu como judeu fiel. Ele frequentava o templo nas ocasiões de festas e tinha o hábito de ir regularmente à sinagoga

Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga. Mc 1:21

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler Lc 4:16

Mas, por Suas ações, Ele desafiou a tradição que acreditava que o sábado fosse simplesmente uma questão de obedecer as leis. Ele disse que o sábado não era apenas mais uma regra; ao contrário, era um presente para a humanidade (Mc 2:27-28). Por ter escolhido curar pessoas nesse dia, Ele demonstrou que o sábado não é um dia apenas para nós, mas um dia para estender a mão e ajudar a levantar os outros, a fim de que eles também se beneficiem da divina dádiva do sábado.

Pense nisto: 
Em sua opinião, por que Jesus escolheu curar especificamente no sábado, quando poderia ter feito isso em outro dia da semana? Como podemos usar o sábado para servir nossa comunidade ou para levantar os que sofrem ou se sentem esquecidos?

Aplicação
Uma descrição do sábado como um dom de graça e humildade: "
O antigo e sábio sábado diz: pare agora. À medida que o sol toca o horizonte, tire as mãos do arado, desligue o telefone, deixe a caneta descansar sobre o papel, desligue o computador, coloque no balde os utensílios de limpeza e deixe o carro na garagem.

Não há espaço para negociação, não há tempo para ser seduzido pela urgência de nossas responsabilidades. Paramos porque existem forças maiores do que nós que cuidam do Universo, e embora nossos esforços sejam importantes, necessários e úteis, eles não são (nem mesmo nós somos) indispensáveis. De alguma forma, a galáxia subsistirá sem nós nessa hora, nesse dia, e assim somos convidados – ou melhor, ordenados – a relaxar e desfrutar nossa relativa insignificância, nossa humilde posição à mesa em um mundo tão grande. A profunda sabedoria embutida na criação cuidará das coisas por um momento" (Wayne Muller, Sábado, New York, Bantam Books, Paperback Edition, 2000, p. 83).

Perguntas de aplicação
1. Muitas vezes, a guarda do sábado é criticada como um tipo de legalismo. Por que esse conceito é errado? De fato, em que aspecto o sábado é um dom da graça?
2. Para você, quais são os principais propósitos do sábado? Como você explicaria para outra pessoa?
3. Se o sábado não é uma questão de legalismo, por que ainda devemos ser cuidadosos a respeito da maneira de observá-lo?
4. Como o sábado melhora sua vida espiritual? Em sua opinião, de que formas você poderia aprender a apreciar mais ou experimentar esse dia?
5. Em que situações poderia ser difícil para você guardar ou se lembrar do sábado?
6. O mandamento também focaliza o dever de permitir que as outras pessoas da casa recebam o benefício do sábado. Como podemos compartilhar o sábado com nossa família ou da comunidade?
7. De acordo com a Bíblia, o que o sábado nos ensina sobre Deus?

Criatividade
As atividades a seguir são destinadas a incentivar os alunos a refletir sobre a própria experiência da guarda do sábado. Também destaca memórias positivas da observância do sábado para que eles possam compartilhar com a comunidade.

Sugestões: 
Distribua papel e caneta e peça que os alunos reflitam sobre sua própria experiência como observadores do sábado, e criem um gráfico ou esboço, com detalhes de suas atividades e sentimentos relacionados com a guarda do sábado. Talvez eles possam incluir nesse esboço suas alegrias e compromisso com a guarda do sábado. Se em algum momento da vida eles se tornaram guardadores do sábado, seria significativo refletir sobre essa lembrança, e talvez partilhar com a classe. Se cresceram como observadores do sábado, podem refletir sobre essa experiência, e pensar sobre a apreciação ou frustração com relação ao sábado no tempo da juventude. Examine como a experiência do sábado mudou ao longo do tempo e como uma renovada compreensão do sábado pode ajudar a tornar esse dia um evento mais focalizado espiritualmente.

Sugestões: 
Desenvolva um plano para compartilhar os aspectos positivos do sábado com sua comunidade. Pense sobre o que esse dia nos oferece para partilhar com os outros. Quais são as melhores coisas que apreciamos acerca do sábado, e que diferença isso poderia fazer na vida dos outros? De que forma a presença de observadores do sábado poderia tornar a comunidade um lugar melhor? Peça que a classe dê sugestões de ideias para envolver as pessoas da comunidade, de modo que elas possam participar das bênçãos mais importantes do sábado. Convide as pessoas da comunidade para experimentar com você o melhor do sábado. Planeje um evento ou processo para aumentar a conscientização e valorização do sábado entre seus amigos, vizinhos e na comunidade. Compartilhe esse plano com toda a igreja. Busque ajuda financeira e apoio para colocar o plano em prática na comunidade.



O sábado e a adoração (estudo nº 03)




Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós, povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão (Sl 95:6, 7).

Leituras da semana: Êx 20:11; Dt 5:15; Is 44:15-20; Mt 11:28-30; Rm 6:16-23

Como vimos na introdução, criação e redenção estão no centro da mensagem do primeiro anjo e no tema da adoração. O primeiro anjo chama nossa atenção ao “evangelho eterno”, a boa notícia da salvação em Jesus, que inclui não apenas o perdão do pecado, mas o poder para vencê-lo. O evangelho, então, nos promete vida nova em Cristo, e a santificação, que em si mesma é parte do processo de salvação e redenção

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Jo 17:17

Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. At 20:32

O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1Ts 5:23

Como vimos, a mensagem do primeiro anjo inclui um lembrete especial de que aquele a quem devemos adorar é o Criador, que nos criou e fez o mundo em que vivemos.

Assim, os temas da criação, redenção e santificação estão ligados à adoração. Não é de surpreender que esses três temas são revelados no sábado, um elemento crucial nos eventos descritos em Apocalipse 14, quando diante de nós é colocada a questão: adoramos o Criador, Redentor e Santificador, ou a besta e a sua imagem? O texto não nos deixa uma terceira opção.

 Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
 Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.
3  Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4  São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro;
5  e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
6  Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,
7  dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
9  Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,
10  também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
11  A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
12  Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
13  Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.
14  Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada.
15  Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!
16  E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.
17  Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada.
18  Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas!
19  Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus.
20  E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios. Apocalipse 14

Nesta semana, vamos considerar o mandamento do sábado e como esses temas são revelados nesse dia. Ao estudar, pense nisto: Como podemos tornar esses temas o centro de nossa experiência de adoração? 


Domingo                         Criação e redenção: o fundamento da adoração


Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Êx 20:8) As palavras lembrar e memorial em hebraico vêm da mesma raiz hebraica, zkr. Quando Deus disse “lembra-te”, estava dando ao povo um memorial de dois grandes eventos, um deles sendo o fundamento do outro.

1. De acordo com o quarto mandamento, quais são esses dois eventos, e como eles estão relacionados entre si? 
porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Êx 20:11
porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado. Dt 5:15
O papel de Cristo como criador está inseparavelmente ligado ao Seu papel como redentor, e toda semana o sábado destaca ambos. Isso não acontece apenas a cada mês ou ano, mas a cada semana, sem exceção, o que mostra a importância do Salvador. Aquele que nos planejou e criou é o mesmo que libertou Israel do Egito e que nos liberta da escravidão do pecado.

2. Leia Colossenses 1:13-22. Como Paulo une claramente os papéis de Cristo como criador e redentor?
13  Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,
14  no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
15  Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16  pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17  Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
18  Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,
19  porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude
20  e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
21  E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,
22  agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, Colossenses 1:13-22

Criação e redenção estão na base de toda a verdade bíblica e são tão importantes que recebemos o mandamento de guardar o sábado como lembrete dessas duas verdades. Desde o Éden, onde o sétimo dia foi primeiramente separado, até agora, houve pessoas que adoraram o Senhor santificando o sábado do sétimo dia.

Pense nisto: Essas duas verdades eram tão importantes que o Senhor nos deu um lembrete semanal delas; tão importantes que Ele nos ordena dedicar um sétimo de nossa vida em um tipo especial de repouso, a fim de que possamos focalizar melhor nossa atenção nessas verdades. Como sua experiência de adoração no sábado pode ajudar a aumentar sua apreciação de Cristo como criador e redentor? 





Lembra-te do teu Criador

Segunda                            




A Bíblia começa com a famosa frase: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. O verbo “criou”, bara, se refere apenas a ações de Deus. Os seres humanos podem construir coisas, fazer coisas, criar coisas e formar coisas, mas somente Deus pode bara. Só Deus pode criar espaço, tempo, matéria e energia, que fazem parte do mundo material em que existimos. Tudo está aqui apenas porque Deus criou (bara).

Certamente, a maneira pela qual Ele fez tudo isso permanece um mistério. A ciência mal entende o que é a própria matéria, muito menos como foi criada e por que existe em determinada forma. O mais importante, porém, é que nunca nos esqueçamos de onde tudo surgiu. “
Os céus por Sua palavra se fizeram... Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:6, 9).

Além disso, quando um importante projeto é concluído, as pessoas gostam de comemorar. Por exemplo, quando construímos uma igreja, a dedicamos ao Senhor. Similarmente, quando Deus terminou a criação da Terra, Ele comemorou o evento separando um dia especial, o sábado.

3. Compare Isaías 40:25, 26; 45:12, 18; Colossenses 1:16, 17; e Hebreus 1:2, com Isaías 44:15-20, e 46:5-7. Qual é a diferença entre Deus e os ídolos?

25  A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? —diz o Santo.
26  Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar. Isaías 40:25, 26; 

12  Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.
18  Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro. Isaías 45:12, 18; 

16  pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17  Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Colossenses 1:16, 17;

nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Hebreus 1:2,

15  Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela.
16  Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz.
17  Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus.
18  Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender.
19  Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore?
20  Tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio? Isaías 44:15-20,

5 A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo?
6  Os que gastam o ouro da bolsa e pesam a prata nas balanças assalariam o ourives para que faça um deus e diante deste se prostram e se inclinam.
7  Sobre os ombros o tomam, levam-no e o põem no seu lugar, e aí ele fica; do seu lugar não se move; recorrem a ele, mas nenhuma resposta ele dá e a ninguém livra da sua tribulação.Isaías 46:5-7

Depois que o grande conflito entre Cristo e Satanás atingiu a Terra, o inimigo tem tentado levar as pessoas a duvidar ou negar a existência do verdadeiro Deus, o Criador. Por meio da ignorância de Sua Palavra ou negação da evidência de Seu poder criativo, a inteligência humana procura outras explicações para nossas origens, além do Senhor. Todos os tipos de teorias têm sido propostas. A mais popular hoje, é claro, é a evolução, que supõe a mutação aleatória e a seleção natural como meios pelos quais toda vida e inteligência existem. Alguém apresentou recentemente a teoria de que todos somos apenas projeções de computadores e de que realmente não existimos, mas somos apenas criações dos computadores de alguma super-raça de seres alienígenas. De muitas formas, é possível argumentar que os deuses de madeira sobre os quais Isaías escreveu, que eram adorados pelos seus próprios fabricantes, eram tão bons quanto muitas das teorias sobre as origens, muitas vezes apresentadas como alternativas ao Deus da Bíblia.

Se realmente aceitamos o sábado conforme a Bíblia o identifica, como um memorial dos seis dias da criação de Deus, como podemos ser protegidos contra as falsas ideias sobre nossas origens? Além disso, quem desejaria adorar um Deus que usasse o cruel e violento processo da evolução para nos criar, como alguns ensinam? 





Liberdade da escravidão

Terça                                    




Como já vimos, o sábado aponta não apenas para a criação, um importante assunto da adoração, mas também para a redenção. Deuteronômio 5:15 nos diz: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado”. Estas palavras são refletidas no tema fundamental da mensagem do primeiro anjo: redenção e salvação. Essa redenção é simbolizada por aquilo que o Senhor fez pelos filhos de Israel por ocasião do Êxodo. Nenhum deus do Egito teve poder para impedir que a nação de escravos escapasse de seu cativeiro. Somente o Deus de Israel, que Se revelou em milagres poderosos e que Se apresentou com glória majestosa e ofuscante, foi capaz de libertá-los com “mão poderosa” e “braço estendido” (Dt 5:15). Deus queria que eles se lembrassem de que “o Senhor é Deus; nenhum outro há, senão Ele” (Dt 4:35). Então, Ele lhes deu o dia de sábado para ser um constante lembrete de Sua grande libertação da escravidão egípcia e uma lembrança da escravidão espiritual da qual Cristo nos libertou.

4. Leia Romanos 6:16-23. Que promessas nos são oferecidas? Como isso se relaciona com o que o Senhor fez por Israel no Egito?
16  Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
17  Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
18  e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19  Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
20  Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça.
21  Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.
22  Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
23  porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor Romanos 6:16-23

O Novo Testamento ensina claramente que a escravidão do pecado exige um poderoso Salvador, assim como ocorreu no cativeiro egípcio do antigo Israel. Foi isso que os filhos de Israel tiveram em seu Senhor, e é isso que nós, cristãos de hoje temos, porque o Deus que os livrou da sua escravidão é o mesmo que nos livra da nossa.

Se já necessitamos de uma razão para adorar o Senhor, a libertação da escravidão, que Ele conquistou para nós, não seria um bom motivo? Os filhos de Israel cantaram um grandioso cântico, depois de terem sido libertados (Êx 15). Assim, para nós, a experiência de adoração no sábado deve ser uma celebração da graça de Deus, que nos liberta não somente da penalidade legal do pecado (que caiu sobre Jesus, em nosso favor), mas do poder do pecado para nos escravizar.

O que significa não mais ser escravos do pecado? Significa que não somos pecaminosos, ou que não pecamos mais, às vezes? E, mais importante, como você pode aprender a clamar as promessas de libertação que o evangelho nos oferece, e torná-las reais?





Lembra-te do teu santificador

Quarta                              




5. Leia Êxodo 31:13. Qual é o significado do verso? Qual é a relevância disso para nós hoje? O que significa ser santificado por Deus? Como podemos experimentar esse processo em nossa vida?

Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santificaÊxodo 31:13

Criação, redenção e santificação estão interligados. Criação, é claro, é a base de tudo (pois sem ela não haveria ninguém a quem redimir e santificar). No entanto, em nossa condição caída, a criação já não mais é suficiente, pois precisamos de redenção, da promessa de perdão pelos pecados. Caso contrário, teríamos que enfrentar a destruição eterna, e nossa criação se acabaria para sempre.

Certamente, a redenção está inseparavelmente ligada à santificação, processo pelo qual crescemos em santidade e na graça. A palavra traduzida como “
santifica” em Êxodo 31:13 vem da mesma raiz da palavra usada em Êxodo 20:8, quando o Senhor ordenou ao povo que santificasse o sábado. A mesma raiz aparece em Êxodo 20:11, que diz que Deus “santificou” ou “tornou sagrado” o dia do sábado (veja também Gênesis 2:3, onde Deus “santificou” o sétimo dia). Em todos esses casos, a raiz, qds, significa “ser santo”, “separar como santo, “ser consagrado como santo”.

Deus chamou Israel e os separou como Seu povo santo, para ser uma luz para o mundo. Cristo chamou Seus discípulos para a missão de levar o evangelho ao mundo. No centro dessa tarefa estão a santidade e o caráter dos que proclamam a mensagem. O evangelho não trata apenas da questão de não ser condenado por causa dos pecados. Como vimos ontem, o assunto é ser livre da escravidão do pecado. Trata-se de ser uma nova pessoa em Cristo e fazer com que nossa vida seja um testemunho vivo do que Deus pode fazer por nós aqui e agora.

6. Leia 2Coríntios 5:17. Qual o plano de Deus para a criação arruinada pelo pecado? Como o sábado pode nos ajuidar nesse plano de redenção? Como nossos cultos de adoração podem ajudar a realçar esse tema? 

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.  2Coríntios 5:17






Descansando na redenção

Quinta                                




Criação, redenção e santificação: temos tudo isso em Cristo, e cada um deles é simbolizado de maneira especial por meio das bênçãos do sábado.

7. Leia o convite de Jesus para o descanso, em Mateus 11:28-30. Como o sábado se encaixa com o que Jesus nos diz ali?

28  Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
29  Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.
30  Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30

O “descanso” que Jesus ofereceu às pessoas incluía descanso emocional, psicológico e espiritual, para aqueles que estivessem sobrecarregados com cargas pesadas, incluindo a carga do pecado, culpa e medo. Além da necessidade humana básica, de descanso físico, há uma necessidade igualmente importante, de que a mente e as emoções tenham uma mudança de ritmo, um descanso dos fardos e do estresse da vida diária. Deus planejou o sábado exatamente para isso. Estudos têm mostrado que a produtividade no local de trabalho realmente aumenta com uma pausa semanal. Interromper a rotina habitual de vida melhora a acuidade mental e a resistência física. Além disso, o sábado provê o necessário senso de expectativa que ajuda a evitar o tédio e o cansaço.

Embora qualquer um possa dizer que está descansando em Cristo, o sábado nos oferece uma manifestação real e física desse descanso. O sábado é um símbolo do descanso que temos verdadeiramente nEle, na salvação que Cristo realizou para nós.

O sábado também nos satisfaz no aspecto emocional, porque nos dá um senso de identidade: somos criados à imagem de Deus, e pertencemos ao Senhor, porque Ele nos fez.

E assim como Deus estabeleceu a instituição do casamento no Éden, para atender à necessidade humana de intimidade social, Ele deu o sábado para a intimidade entre o Criador e Suas criaturas.

O sábado promete realizar o que é possível por meio da obra restauradora de Cristo. Ele nos dá esperança para o futuro, no eterno sábado de descanso final. Mas, o mais importante de tudo, o sábado nos supre na maior de todas as necessidades humanas: adorar algo ou alguém. Deus, em Sua grande sabedoria, nos deu o sábado como um dia reservado para adoração, um dia para ser usado em Sua honra e louvor.

Que fardos você está carregando, dos quais necessita descansar? Como pode aprender a entregá-los a Ele? Como sua experiência de adoração no sábado pode ajudá-lo a aprender a descansar verdadeiramente nEle? 


Sexta                                              Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 44-51: “A Criação”; p. 111-116: “A Semana Literal”; O Desejado de Todas as Nações, p. 281-289: “O Sábado”.

Era intenção do Senhor que [a] observância [do sábado] os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria e ligação com o verdadeiro Deus. Mas, a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo... Só assim o sábado poderia distinguir os israelitas como os adoradores de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 283).

Perguntas para reflexão:
1. Pense mais na ideia de que a verdadeira guarda do sábado pode nos proteger de muitos dos enganos a respeito da criação. Pense, por exemplo, sobre os eventos finais acerca dos que adoram a besta, em contraste com os que adoram o Criador (Ap 14). Como uma falsa compreensão das nossas origens, como a ideia de que Jesus usou a evolução para nos criar, poderia predispor as pessoas a ser enganadas nos últimos dias?
2. Examine novamente a relação entre sábado e adoração. Como sua igreja adora no sábado? O serviço é voltado para exaltar a Deus como criador, redentor e santificador? Se não, qual é a ênfase? Como podemos aprender a manter o Senhor como o foco de nossa experiência de adoração?
3. A criação é o centro de todas as nossas crenças. Por que nada do que cremos, como adventistas do sétimo dia, faz sentido, à parte de Deus como criador?

O sábado está inserido no relato original da criação. Como esses fatos ajudam a revelar o quanto o sábado é importante e fundamental? Como isso nos ajuda a compreender melhor, também, o fato de que o sábado será tão central nesse drama final dos últimos dias, quando os poderes falsos procurarão receber a adoração que só Deus merece?






O sábado e a adoração (resumo do estudo nº 03)




 Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou.
7 Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz, Salmo 95:6, 7
                
Saber: Sobre a relação entre a adoração e o sábado, a criação, a redenção e a santificação.
Sentir: Alegria na celebração da criação, bem como a libertação e restauração para as quais
o sábado proporciona oportunidade.
Fazer: Lembrar-se do sábado e de tudo o que ele representa durante a semana, como base para nossa fé pessoal e as doutrinas que praticamos.

Esboço

I. Criador, redentor e restaurador
A. Como o sábado se estende tanto para trás quanto para frente, para celebrar atos fundamentais de Deus em nosso favor? Quais são esses grandes atos?
B. Como a santificação do sábado serve de sinal e testemunho para os incrédulos a respeito do nosso relacionamento com Deus?

II. Muito para celebrar
A. No mundo criado por Deus, o que nos traz alegria? Como o sábado nos dá a oportunidade de celebrar a criação e o Criador?
B. Como a celebração do sábado nos aproxima do Redentor e aprofunda nosso relacionamento com Ele?
C. Como devemos celebrar a santificação no sábado?

III. Fundamentos e defesas importantes
A. Embora o sábado chegue uma vez por semana, como seu significado molda nossa maneira de viver o restante da semana?
B. Que aspectos da criação, redenção e santificação são fundamentais às nossas atividades cotidianas e filosofias de vida?

Resumo: 
A adoração no sábado imortaliza o ato divino da criação, nossa libertação do pecado e nossa restauração à santidade. É um testemunho para os incrédulos e o Universo em geral sobre nossa identidade e nosso relacionamento com Deus.

Motivação
Historicamente, o sábado sempre tem distinguido os verdadeiros adoradores de Deus. Os poderosos atos de Deus na criação, bem como Sua redenção prometida, estão incluídos no sábado. Guardando o mandamento do sábado, demostramos nossa fé em Seu poder e em Suas promessas.

Enfatize a importância do descanso sabático e da adoração para nosso bem-estar físico, mental e espiritual.

Todos sabemos que precisamos nos exercitar. As muitas resoluções de ano-novo confirmam essa ideia. Entendemos que, se queremos ter boa saúde, temos que trabalhar para isso. A última coisa de que precisamos é de mais tempo em repouso, não é?

É verdade que muitos, ou a maioria das pessoas nos países desenvolvidos, é demasiadamente sedentária e se priva de exercício. Mas você sabia que essas pessoas também são privadas do sono? A maioria de nós está ciente dos resultados negativos que resultam de um estilo de vida sedentário. A obesidade é um deles; males relacionados, tais como diabetes tipo 2 e doença coronariana ou vascular também vêm à mente. Mas você sabia que a privação do sono contribui para muitas dessas mesmas coisas? Falta de sono resulta em aumento dos níveis de um hormônio chamado cortisol. Em excesso, o cortisol manda nosso corpo armazenar mais gordura na barriga. Ele também causa estresse aos órgãos vitais, tornando-nos suscetíveis a certas doenças degenerativas. Tudo isso pode ser evitado por um sono mais restaurador, como parte de um estilo de vida saudável, que também inclui exercício e nutrição adequados.

Assim, a própria natureza decreta que devemos passar certa quantidade de tempo descansando ou correr o risco de morte e doença em idade precoce. Mas o descanso não ocorre naturalmente para nós.

Como cristãos adventistas do sétimo dia, reconhecemos uma dimensão espiritual no descanso, como exemplificado no mandamento do sábado. O descanso sabático não é apenas um "relaxamento", por mais benéfico que seja. Ao mantê-lo, reconhecemos nossa completa dependência de Deus, em adoração. E O honramos no modo e no tempo de Sua escolha, não necessariamente os nossos.

Comente:
Por que o mandamento do sábado, uma clara ordem de Deus, é tão amplamente mal interpretado, ignorado e até mesmo ridicularizado pelos cristãos? Como podemos, pessoalmente, ajudar outros a compreendê-lo e apreciá-lo?

Compreensão
Enfatize o sábado como sinal de nossa criação e redenção, bem como sua importância como um período de tempo explícita e especificamente dedicado a Deus.


Comentário Bíblico


I. Você não precisa ser judeu...

 Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
9  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
10  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;
11  porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. Êx 20:8-11 

12  Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.
13  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
14  Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;
15  porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado. Dt 5:12-15

Para muitas culturas e religiões, o tempo é cíclico: o que aconteceu antes vai acontecer novamente. Mesmo que não concordemos com a visão cíclica da natureza e do tempo, como, por exemplo, os maias faziam e os hindus ainda fazem, seria bastante fácil acreditar que “
tudo continua como desde o princípio da criação” (2Pe 3:4, NVI).

Mas, como cristãos e adventistas do sétimo dia, sabemos que o mundo tem um começo. Ocorrendo no fim da semana cíclica de sete dias, o sábado é um lembrete de nossa origem como criaturas de Deus, feitas à Sua imagem. Com o sábado, Deus marcou o início da presente era da criação. E ele tem sido observado desde então. Considere outras comemorações ou festas. Nenhuma delas volta ao começo do mundo, com exceção do sábado. Isso apenas sugere que o sábado não é um assunto judaico, mas uma questão divina.

Pense nisto: 
Somos instruídos a lembrar do sábado. Isso não significa apenas que, quando ele ocorre, devemos nos lembrar somente de parar de trabalhar, fazer compras ou assistir a entretenimentos estúpidos (embora tudo isso seja verdade). O sábado também nos leva a considerar por que fazemos essas coisas, ou deixamos de fazê-las, conforme o caso. O sábado nos dirige ao início e, portanto, a Deus.

Muitas pessoas consideram o sábado uma arcaica relíquia do passado, sejam as leis do Antigo Testamento ou os sábados ou domingos tristes de sua juventude, quando esses momentos eram definidos por aquilo que eles não podiam fazer. O sábado é um fardo para você, ou é um lembrete do impressionante poder criador e redentor de Deus? Por quê? Se for um fardo, o que precisa mudar para você?

Aplicação
O sábado nos faz lembrar dos atos poderosos de Deus em nosso favor, de Suas promessas e Sua suficiência em todas as nossas necessidades. Use as perguntas a seguir para enfatizar a centralidade do sábado para uma completa experiência da paz e da redenção que Deus nos oferece.

Perguntas para consideração
1. O que a existência do sábado, o mesmo dia a cada semana, desde o princípio do tempo, nos diz sobre a confiabilidade e a estabilidade de Deus neste mundo em que tanta coisa é instável e transitória?

Descreva como todos os atos de Deus (criação, santificação e redenção), são refletidos na celebração do sábado.

Pergunta de aplicação
A observância do sábado é muitas vezes colocada como uma questão de leis, fundamentadaem regras. Que critério você aceita, ou rejeita, a fim de determinar quais são as atividades que honram a Deus no sábado, e as que O desonram? Como você santifica o sábado?
Como o sábado o ajuda a se lembrar da presença e da centralidade de Deus em todas as coisas?

Criatividade
A dádiva do sábado é um lugar santificado no tempo, no qual não temos nada a fazer além de honrar a Deus pelo que Ele fez (criação), pelo que Ele está fazendo (santificação) e pelo que Ele fará (redenção). Enfatize que, de certa forma, quando entramos no descanso sabático, estamos entrando em um lugar diferente, bem como em um tempo diferente.

Leve para a classe uma mala (ou qualquer bagagem) com alguns objetos (roupas, produtos de higiene, etc., qualquer coisa que se poderia pensar em colocar na bagagem para uma viagem). Comece a arrumar esses itens na mala. Pergunte aos seus alunos o que eles pensam em levar quando viajam para qualquer lugar por um determinado período de tempo. Sugestão: distribua folhas de papel para que eles possam fazer pequenas listas.

Depois, explique que devemos considerar o sábado um lugar especialmente diferente, bem como um segmento da semana. Como poderíamos estar mais preparados para honrar o sábado, se pensássemos nele como um lugar para onde estivéssemos indo? Pergunte aos alunos como eles se preparariam, se pensassem no sábado dessa maneira.

Alternativa: 
Conduza uma discussão sobre o que o sábado tem significado para a vida individual dos membros da classe. Será que eles já tiveram que sacrificar alguma coisa por causa do sábado, como emprego ou compromissos sociais? O sábado é um alívio? Por quê? É uma fonte de mais estresse? Explique. Como podemos melhorar nossa experiência do sábado e obter as bênçãos que Deus deseja que recebamos dele? 









O sábado e a adoração (comentário ao estudo nº 03)




Nesta semana, veremos como os temas da criação, redenção e santificação estão ligados à adoração. Não é de surpreender que esses três temas sejam revelados no sábado, elemento crucial nos eventos descritos em Apocalipse 14, quando diante de nós será colocada a questão: adoraremos o Criador, Redentor e Santificador, ou a besta e sua imagem? O texto não nos deixa uma terceira opção.

Vamos considerar o mandamento do sábado e como esses temas são reveladas nesse dia. Ao estudar, pense nisto: Como podemos tornar esses temas o centro de nossa experiência de adoração?

I. Criação e redenção: o fundamento da adoração

Geralmente, pensamos no sábado como memorial da criação. E isso está certo. Mas ele é também memorial de redenção. Isso é visto nas razões para a guarda desse dia. Em Êxodo 20:11, a razão é: “... porque, em seus dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há”, indicando que Deus é criador. Já em Deuteronômio 5:15 a razão é outra: “... porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado”, apontando para o fato de que Deus é resgatador.

A expressão 
“... te tirou dali com mão poderosa e braço estendido”, aplicada ao livramento da escravidão do Egito, parece apontar para outra ocasião de libertamento, dessa vez libertação do pecado, quando, no monte do Calvário, a mão poderosa de Jesus foi cravada no madeiro, e Seus braços foram estendidos naquela cruz vergonhosa e dolorosa.

Deus dá tanto valor ao fato de que os seres humanos O reconheçam como criador e resgatador que deixou um memorial semanal que lembra essas ações divinas: o repouso no sábado, o sétimo dia da semana.

II. Lembra-te do teu Criador

O pedido de Salomão “
lembra-te do teu Criador” (Ec 12:1) é atendido quando cumprimos o mandamento de Deus “lembra-te do dia de sábado” (Êx 20:8). Os dois (pedido e mandamento) são inseparáveis: ao guardarmos o sábado estamos nos lembrando do Criador.

O sábado lembra nossa origem: saímos das mãos do Criador. Somos feitura dEle, e não produto de alguma explosão cósmica, nem descendentes de alguma ameba. Assim, a guarda do sábado nos lembra de que Deus existe. Nesse sentido a observância desse dia é antídoto contra a teoria da evolução, bem como contra o ateísmo.

Com respeito à nossa origem, poderíamos perguntar: Quais são as consequências de se aceitar a teoria da evolução ou a da criação? A verdade é que, se nos consideramos produto do acaso e evoluímos de formas inferiores de vida (se é que existe isso), então vale a lei do mais forte, do mais apto. A implicação dessa ideia é que o amor ao próximo, o cuidado com os mais fracos e carentes não tem sentido. De acordo com a teoria da evolução, os mais fracos deveriam desaparecer, deixando o campo livre apenas para os mais aptos e fortes. Isso levou Adolf Hitler a eliminar milhões de judeus, ciganos e homossexuais, por serem considerados raças ou pessoas inferiores. A guarda do sábado, porém, implica em que todos somos irmãos e criaturas do mesmo Pai, não importando a etnia, nem quão fortes ou fracos fisicamente somos – todos temos o mesmo valor diante de Deus.

III. Liberdade da escravidão

Como vimos no item 1 (Criação e redenção: o fundamento da adoração), no livro do Deuteronômio (5:15) o sábado foi dado também como memorial da redenção ou libertação dos israelitas da escravidão egípcia. No Egito, eles não poderiam guardar o sábado (dado ao ser humano na criação, cf. Gênesis 2:1-3), pois eram escravos e, como tais, não podiam dispor do tempo para fazer o que pretendessem. Certamente, durante aqueles anos de escravidão eles tiveram que transgredir o sábado, fazendo tijolos e se ocupando de outros serviços a eles impostos pelos feitores egípcios.

Imagine agora o senso de liberdade que os israelitas sentiam em cada sábado, enquanto caminhavam pelo deserto em direção à terra prometida! Nesse dia, em vez de estarem sob as ordens de feitores, eles podiam parar suas labutas diárias e desfrutar de descanso físico e espiritual.

Semelhantemente aos israelitas do passado, os cristãos também têm o privilégio de descansar no sábado, lembrando-se da libertação do cativeiro do pecado, alcançada através do sacrifício de Cristo, e agradecendo a Deus por isso. No entanto, além dessa libertação espiritual, podemos encarar o sábado como memorial da libertação da escravidão do trabalho, do consumismo e da busca desenfreada pelos prazeres e o lazer. Nesse dia, nos libertamos da escravidão do que é terreno e somos alçados ao nível do que é espiritual e celestial.

IV. Lembra-te do teu santificador

Criação, redenção e santificação estão interligadas. Criação, é claro, é a base de tudo (pois sem ela não haveria ninguém a quem redimir e santificar). No entanto, em nossa condição caída, a criação já não mais é suficiente, pois precisamos de redenção, do perdão dos pecados. Caso contrário, teríamos que enfrentar a destruição eterna, e nossa criação se acabaria para sempre. Certamente, a redenção está inseparavelmente ligada à santificação, processo pelo qual crescemos em santidade e na graça.

O sábado, além de ser memorial da criação e da redenção, está relacionado com a santificação. Na Bíblia, santificar é “separar para uso sagrado”. Assim, quando “santificamos” o sábado, ou seja, o separamos dos demais dias da semana para um momento de especial comunhão com Deus, também estamos sendo santificados por esse encontro com Deus.  Nesse dia (e não só nele) nos lembramos de que Deus não só nos redimiu, mas também nos “separou” das demais pessoas do mundo para sermos Seu povo peculiar, deu-nos mais revelação de Sua Palavra, a fim de sermos a luz do mundo, participando da libertação de outros que ainda não pertencem ao povo de Deus.

V.Descansando na redenção

Preso ao pecado e apegado às coisas materiais, o pecador nunca tem descanso genuíno. Está sempre buscando mais e mais do que é pecaminoso e terreno, sem nunca estar completamente satisfeito. Mas, ao se encontrar com Cristo e aceitá-Lo como Senhor de sua vida e seu Salvador, o pecador experimenta o senso de que foi liberto daquilo que o escravizava, de que foi redimindo de suas culpas e pecado. Ele passa a experimentar o jugo de Cristo (fazer Sua vontade), que é leve e suave. Ele descansa na obra que Cristo fez por ele. Deixa de lutar para se salvar, porém confia na salvação efetuada por Deus.

O autor de Hebreus (4:4-9) captou bem o sentido de o sábado ser um símbolo do descanso advindo pela redenção alcançada pelo sacrifício de Cristo. Quando o pecador entende que sua redenção é obra de Deus, ele para de “trabalhar” ou fazer coisas para sua salvação. Ele descansa em Deus, e confia na obra de Cristo, como suficiente para salvá-lo. Assim, o sábado é também um memorial da redenção.

Autor deste comentário: Ozeas C. Moura - Doutor em Teologia Bíblica





O ar sobre nossa cabeça




Nem é [Deus] servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (At 17:25).

4. Que diz a Bíblia sobre a relação entre a vida e a respiração?

Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, não me resta já força alguma, nem fôlego ficou em mim(Dan. 10:17); 

Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó. (Sal. 104:29) 

Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.(Sal. 146:4) 

O ar tem muitas qualidades protetoras. Em nível global, o ar e o vapor d’água nele suspenso protege a Terra e seu povo da radiação solar e do vazio frio do espaço sideral. O ar recicla a água e muitas substâncias químicas para moderar o clima. Dentro desse envelope atmosférico, existe vida em uma variedade muito grande de altitudes e temperaturas. Algumas formas de vida exigem um nível elevado de luz e calor. Outras só exigem pouca luz e pouco calor para sobreviver. Alguns animais exigem grandes quantidades de oxigênio, outros, só uma quantia escassa.

Em nível mais pessoal, o ar fresco de alta qualidade é mais apto a transferir oxigênio para o sangue através dos pulmões e para descartar o gás carbônico que o corpo produz. Esse ar de alta qualidade está mais disponível em ambientes naturais, em que estão presentes árvores, plantas e água corrente. As plantas absorvem o gás carbônico e, em troca, renovam o conteúdo de oxigênio do ar.

Lembramos que Deus pôs Adão e Evaem um ambiente de jardim cercado por plantas de todos os tipos e regado por um rio que atravessava o jardim e se tornava a fonte dos grandes rios da Terra antediluviana.

Assim, a mensagem para nós é que, a fim de obter boa saúde, é importante haver ar fresco. Devemos fazer tudo o que pudermos para respirar o ar mais puro e fresco possível.             


sexta-feira, 14 de maio de 2010


Descanso e restauração



"Havia muita gente indo e vindo, ao ponto de eles não terem tempo para comer. Jesus lhes disse: ‘Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco’” (Mc 6:31, NVI).

Leituras da semana: Gn 2:15Êx 20:8-1123:12Mt 11:28-30Mc 2:276:30-32

Um aluno brilhante de medicina, em Loma Linda, estava esgotado. Levantando-se às quatro da manhã e trabalhando até a meia-noite, ele se esforçava para acompanhar seu currículo fatigante, mas sem resultados. Ele estava ficando cada vez mais para trás.

“Desesperado, ele procurou um professor pedindo ajuda. Sendo um homem sábio, o professor recomendou que Tom tirasse pelo menos sete horas de sono toda noite, não importando o que acontecesse, e trinta minutos de exercício vigoroso todos os dias. Tom estava incrédulo, ... mas, afinal, concordou relutantemente em tentar esse programa. Afinal, ele estava tão atrasado que não tinha nada a perder. Para seu absoluto assombro, suas notas começaram a melhorar em apenas duas semanas. Ao final do ano, ele estava entre os melhores da classe e, no devido tempo, completou com sucesso seu preparo médico” (“I’m So Tired,” Série Hardinge Lifestyle (Loma Linda, Calif., Escola de Saúde da Universidade Loma Linda, 1988), p. 3-5.

Muitos de nós estamos na mesma condição de Tom. Todos precisamos diariamente de ter descanso, bem como do descanso semanal a fim de alcançar saúde física, mental, espiritual e social.

A semana à primeira vista: Precisamos regularmente de descanso físico, mental e emocional a fim de produzir o nosso melhor.

Neste sábado participe do Impacto Esperança



                                                    Sem tempo

Muitos de nós vivemos em um ambiente muito tenso e agitado, cheio de muitas coisas a fazer e pouco tempo para executá-las. Madre Teresa disse: “Acho que hoje o mundo está de cabeça para baixo, e sofre tanto porque existe pouco amor no lar e na vida familiar. Não temos tempo para nossos filhos, não temos tempo uns para os outros. Não existe tempo para desfrutar uns com os outros.”

Em algumas culturas, o esforço para “prosperar”, ganhar dinheiro, ser um “sucesso”, domina tudo, a ponto de o casamento, a família, e até a saúde serem sacrificados.
Evidentemente, é bom esforçar-se para trabalhar, fazer o melhor e prover o necessário para si mesmo e para a família; a Bíblia dá pouco valor aos preguiçosos

Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? (Prov. 6:9)

O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta. (Prov. 13:4)
Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. (2 Tess. 3:10)


No entanto, podemos levar longe demais uma coisa boa e, como resultado, sofremos nós e aqueles que amamos e com quem nos importamos. Muito frequentemente, ouvimos de um pai que trabalha todo o tempo, dizendo que está fazendo isso “para sua família” quando, no fim, é a família que está sendo prejudicada pela contínua e excessiva ausência do pai.

1. Qual era a intenção de Deus para a humanidade a respeito do trabalho, mesmo antes do pecado? 

Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar(Gên. 2:15)

Desde o início, mesmo no mundo anterior à Queda, a intenção de Deus era que os seres humanos trabalhassem. E também descansassem do trabalho. Especialmente agora, como seres caídos, milhares de anos afastados da árvore da vida, devemos nos lembrar de que nosso corpo tem limitações e, assim, o descanso é vitalmente importante.

2. Que disse Jesus sobre a necessidade de descanso, por mais importante que seja nosso trabalho? 

Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado. E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário. (Mar. 6:30-32) 

Logo a seguir, compeliu Jesus os seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. (Mar. 6:45-46)


Jesus e Seus discípulos tomaram tempo para descansar. Ele sabia que Seu corpo precisava de tempo para se restaurar. Também nós precisamos de tempo para descanso diário. O persistente abuso pela falta de sono, a seu tempo, produz perda física e emocional. Não importa quão jovem, saudável ou forte seja a pessoa, nosso corpo precisa de descanso e, mais cedo ou mais tarde, um estilo de vida desregrado cobrará sua conta.
Participe e conheça mais sobre o Impacto Esperança visitando www.portaladventista.org




A necessidade de repouso



Todos estamos cientes da necessidade de descansar. Precisamos de alimento, precisamos de água e precisamos de descanso. Muito frequentemente, nosso próprio corpo nos dá o sinal de que é hora de descansar, e muitos desses sinais são altos e claros. Na maioria das vezes, se ouvirmos o que o corpo nos diz, vamos obter descanso suficiente. Infelizmente, muitas vezes somos apanhados pelo clima de pressa e alvoroço da vida, de ganhar dinheiro, de correr para cá e para lá, que não ouvimos nosso corpo. Quantas pessoas – derrubadas pela doença e, finalmente, forçadas a descansar, e por muito tempo – teriam saúde se elas tão-somente houvessem ouvido o que seu próprio corpo lhes dizia?

Mais cedo ou mais tarde, vamos descansar – de uma forma ou de outra. A pergunta é: Por que não fazer isso da melhor maneira possível?

3. Que sinais seu corpo lhe envia, dizendo que é hora de diminuir a velocidade e descansar? Você os está ouvindo?

Todo ser vivo precisa de tempo para descanso a fim de restabelecer o que foi usado. Pense na palavra restabelecimento, que significa “restaurar ao antigo estado ou condição”.

“O sono, o doce restaurador da natureza, revigora o corpo cansado e o prepara para os deveres do dia imediato” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 342).

Precisamos perceber nossas limitações. Não podemos fazer nosso trabalho com as próprias forças. Deus promete graça para enfrentarmos o trabalho. No descanso regular, permitimos que o Senhor restabeleça nosso corpo a fim de acordarmos refrigerados, prontos para fazer Sua vontade.

4. Que razão é dada para o descanso? 

Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua serva e o forasteiro. (Êxo. 23:12)

O termo traduzido como tomar alento ocorre como verbo só em poucas ocasiões no Antigo Testamento, mas se baseia em um substantivo muito comum, frequentemente traduzido como alma Veja em: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gên. 2:7), que tem o significado de vida ou “aquilo que respira”. Em outras palavras, é como se a palavra alma fosse transformada em verbo e, então, a ideia é que, pelo descanso, obtenhamos mais vida, mais respiração, mais “alma”. Portanto, o descanso é básico, fundamental mesmo, para nós como seres humanos, e quando negamos a nós mesmos esse descanso necessário, negamos nossa humanidade básica.

Receba o sábado como "Um Dia de Esperança". Ore a Deus por esse projeto em sua vida.






Descanso na presença de Deus



5. Qual é o convite de Jesus a todos nós? 

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mateus 11:28-30)


Qual é o seu entendimento sobre o que Jesus está dizendo aqui? Mais importante, qual tem sido sua experiência com essa promessa em sua própria vida?

O descanso que Jesus oferece é mais que apenas físico. É descanso para o ser. Precisamos experimentar o descanso completo que Cristo nos oferece. Um sono profundo basta para o descanso físico. Umas férias podem nos dar descanso emocional. Mas onde podemos encontrar descanso espiritual, alívio dos assuntos mais profundos do coração?

Jesus está pronto a dar descanso espiritual a todos os que vierem a Ele. O que inclui esse descanso?

Inclui libertação da dor e da culpa que acompanha o esforço humano pela aceitação por meio de boas obras. Podemos descansar na promessa de que somos aceitos por Deus devido às obras perfeitas de Jesus e, certamente, não por nossas próprias obras defeituosas. Por Sua graça e o poder transformador do Espírito, os cristãos podem se render a Jesus, e Ele lhes dará descanso. O justo viverá pela fé

Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. (Hab. 2:4)

visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé(Rom. 1:17) 

E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. (Gál. 3:11)

O esforço humano fica muito aquém do elevado padrão que Deus exige de nós. É muito confortante saber que Jesus pagou a penalidade do pecado e que, ao nos cobrir, Sua justiça – que existe fora de nós mas é atribuída a nós pela fé – contém nossa certeza da vida eterna. Sua vida e sacrifício perfeitos são nossa única esperança. NEle, podemos encontrar descanso.

Jesus não fala só aos que estão comprometidos pelo pecado mas também aos que cambaleiam sob os fardos da vida, quaisquer que sejam eles. Deus sabe quais são nossas lutas, sabe quais são nossos fardos, e nos convida para que os lancemos a Seus pés, confiantes em Sua amorosa bondade e cuidado por nós, não importando nossa situação. Que descanso receberemos quando aprendermos a confiar nEle!
Todos precisamos de um tempo e lugar em que possamos dirigir a mente a Deus. A oração, leitura da Bíblia, e meditação centrada em Cristo traz consigo um senso de paz e restauração.

É nesse lugar de adoração pessoal que o fiel ouvirá a voz mansa e suave de encorajamento e esperança. Esse ato de se afastar das tensões e pressões da vida permite que haja tempo para que o Espírito Santo restabeleça nossa vida.

Como você pode se valer melhor dessa maravilhosa promessa oferecida por Jesus?

Faça parte dos dois milhóes de pessoas envolvidas na distribuição da revista Impacto Esperança. Participe!




Descanso e restauração (resumo)



Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mateus 11:28-30)

Conhecer: As providências de Deus na criação para o apropriado descanso físico, mental e espiritual.
Sentir: Atender e respeitar as indicações do corpo e da mente quando pedem relaxamento e descanso.
Fazer: Avaliar seu estilo de vida para se certificar de que todas as necessidades físicas, mentais e espirituais para descanso estão sendo atendidas, fazendo as necessárias mudanças.

Esboço

I. A importância do descanso


A. Cada aspecto de nosso corpo atua em um ciclo equilibrado de trabalho e descanso a fim de prosperar. Que providências para o descanso Deus nos forneceu? Quais são as consequências de ignorar a necessidade de trabalhar ou a exigência de descanso?
B. Jesus reservava ocasiões de descanso para Si mesmo e Seus discípulos. Por que você deveria programar o descanso apropriado?


II. As recompensas do descanso

A. Que sinais seu corpo fornece indicando a necessidade de restauração física, mental e espiritual? Quais são as recompensas de responder às necessidades de seu corpo como Deus designou?
B. O que você mais aprecia no descanso de sábado?


III. Tomando um descanso apropriado

Como estão seus quocientes de descanso? Por exemplo, você dorme bem? Como você responde ao estresse? O sábado é a bênção que Deus desejava que fosse? Que ajustes em seu estilo de vida poderiam melhorar sua capacidade de descansar?
Resumo: Deus projetou que nosso corpo funcionasse em ciclos equilibrados de trabalho e repouso. Precisamos cooperar com as exigências de nosso corpo a fim de alcançar um equilíbrio saudável.

Deus nos oferece descanso físico, mental, espiritual e emocional.
Seria tentador limitar a discussão sobre o descanso à cessação da atividade física. Certamente, esse fator tem seu lugar. Porém, o descanso nunca deve ser somente definido pelo que não fazemos. Diferentemente da mera inatividade, o descanso tem propósito, significado, desígnio e objetivo. Não é ócio. O descanso é um complemento necessário para o trabalho. Os dois são ordenados por Deus para Seus propósitos. Um sem o outro perde o significado. Nosso objetivo nesta semana é descobrir o papel do descanso e do trabalho – espiritual, emocional, mental e físico. No desígnio de Deus, o descanso oferece à pessoa moderna uma resposta divina para os problemas de fadiga, inquietude, tensão, depressão, esgotamento, frustração, solidão e uma multidão de excessos que nós, modernos, buscamos para mascarar a ausência de propósito.

Atividade: Faça uma lista dos obstáculos que a cultura moderna opõe à obtenção de descanso suficiente. Depois de fazer essa lista, classifiquem o tipo de descanso – físico, mental, espiritual ou emocional – que o obstáculo afeta mais claramente. Se a maior parte da lista se concentrar no descanso físico, peça que a classe considere obstáculos aos outros três.

A origem dos conceitos de trabalho e repouso pode ser localizada na criação da Terra. Desde o princípio, Deus estabeleceu os ritmos da vida e o equilíbrio entre atividade e repouso. Em nosso estudo, lembre-se de que descanso não é só inatividade; se fosse assim, a preguiça poderia se tornar a coroa das virtudes! O repouso é um contrapeso significativo ao trabalho intencional. Deus repousou no sétimo dia não porque estava esgotado ou cansado de criar. Ao contrário, Ele introduziu um período semanal de 24 horas para demonstrar Seu amor e apreciação.


Comentário bíblico

I. Sem tempo para repouso

Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado. E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário. (Mar. 6:30-32) 
Logo a seguir, compeliu Jesus os seus discípulos a embarcar e passar adiante para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. (Mar. 6:45-46)

Um conto muito difundido fala de um empresário que visitou uma nação em desenvolvimento. Ele ficou irritado quando passou por um nativo que estava descansando sob uma árvore, apreciando o sol e a brisa do oceano. Ele abordou o nativo, acusando-o de preguiça. Quando o nativo perguntou educadamente o que o empresário queria que ele fizesse, o homem respondeu: “Consiga um emprego e economize dinheiro. Então, invista em um negócio. Trabalhe bastante, e você terá recursos para expandi-lo. Então, você pode contratar pessoas para fazer o trabalho por você. E você será rico como eu – tirando férias, visitando diversos lugares e aproveitando a brisa do oceano”. O nativo respondeu: “Mas não é isso que eu estou fazendo agora?”

História verdadeira: Dois vizinhos moravam lado a lado em propriedades de dois alqueires. O mais idoso comprou um cortador de grama manual por menos de R$ 200,00. Ele gostava de exercício. O vizinho comprou um cortador motorizado por R$ 3.000,00 porque precisava podar depressa a grama a fim de ter tempo suficiente para ir para a academia por R$ 100,00 ao mês, onde caminhava em uma esteira!
Pense nisto: Qual era a diferença de percepção sobre o tempo dos personagens principais dessas histórias? 

Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada. (Luc. 10:38-42)

Qual era a diferença de compreensão do tempo, trabalho e repouso entre Maria e Marta? Qual é a visão de tempo e negócios prevalecente em sua cultura? Nossa principal reclamação é falta de tempo ou que o tempo é preenchido com atividades sem sentido, redundante? Comente as razões de sua resposta. O que o exemplo de Maria nos ensina para deixar mais tempo livre para atividades espirituais?

II.. O repouso semanal

Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. (Gên. 2:1-3)

Um fato frequentemente esquecido é que o quarto mandamento ordena duas coisas: descanso, sim, mas também trabalho. Não recomenda que trabalhemos. Ele ordena! 

Paulo disse: A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que,trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão(2 Tess. 3:12)

Salomão disse:  Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado. (Prov. 6:6-11)

O que trabalha com mão remissa empobrece, mas a mão dos diligentes vem a enriquecer-se. O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha. (Prov. 10:4-5)

Salomão e outros se unem ao chamado de Moisés para trabalhar. A noção de repouso pouco significa à parte do conceito do trabalho. A agitação moderna em busca de lazer e entretenimento à parte de Deus é uma distorção do conceito bíblico de descanso.

O chamado do cristão para descansar está arraigado em um Deus criador Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou. (Êxo. 20:8-11)

e libertador Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus.Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem comotu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado. (Deut. 5:12-15)

Pela idolatria, adorando imagens criadas, em lugar do Criador, o antigo Israel deixou de entrar no descanso sabático. Quando confiamos em nosso mundo e nas riquezas materiais para obter segurança, simplesmente modernizamos esse engano. Os fariseus reconheciam o Criador mas deixavam de ver o Libertador. Então, reclamavam quando Jesus curava no sábado e sufocavam seu repouso sob uma rede de regulamentos humanos. Quando sobrecarregamos um dia com ordenanças e proibições arbitrárias, deixando de compartilhar a natureza transformadora do descanso, modernizamos o engano dos fariseus.

Pense nisto: Como podemos evitar o perigo de idolatrar o trabalho, o sucesso e as realizações humanas, por um lado, e evitar o perigo da guarda legalista do sábado, por outro? Que podemos dizer a quem tenta manter uma vida de “repouso total”, não sustentando nem sua família nem a si mesmo por meio do trabalho? Como podemos fazer a diferença entre ser trabalhador e viciado no trabalho (workaholic), por um lado, e entre descanso e preguiça, por outro?

Cristo sugeriu que, às vezes, os filhos do mundo são mais sábios que os filhos da luz (Lc 16:8). Pensando nisto, considere um trecho da cultura contemporânea. Como a sabedoria aqui expressa pode nos ajudar a apreciar o repouso que Deus nos oferece de muitas formas diferentes?


“Frequentemente, o enfado está ligado intimamente ao ressentimento. Quando estamos ocupados, ainda pensando se nosso empreendimento significa alguma coisa para alguém, facilmente nos sentimos usados, manipulados e explorados. Começamos a nos considerar vítimas empurradas a qualquer lugar e forçadas a fazer todos os tipos de coisas para pessoas que não nos levam a sério como seres humanos. ...

“Realmente, às vezes, temos que dizer que a única coisa de que nos lembramos de nosso passado recente é que estávamos muito ocupados, que tudo parecia muito urgente, e que mal podíamos conseguir que tudo fosse feito. O que estávamos fazendo, esquecemos. Isso mostra quão isolados nos tornamos. O passado não mais nos leva ao futuro; simplesmente nos deixa preocupados, sem qualquer promessa de que as coisas serão diferentes” (Henri J. M. Nouwen, Making All Things New [Fazendo NovasTodas as Coisas]. San Francisco: Harper e Row, 1981; p. 30-34).

Perguntas para consideração

Que acontece quando aquilo de que nos ocupamos não tem conexão aparente com nosso propósito na vida? Que acontece quando aquilo de que nos ocupamos é nosso propósito aparente na vida? Qual é a diferença entre enfado e descanso? Como o trabalho com propósitos pode salvar a pessoa moderna da ira e ressentimento? Se rejeitarmos o moderno ditado de que a ocupação determina a importância, como podemos decidir o que é importante? Como a observância do sábado e o repouso espiritual podem contribuir para nossa paz e realização pessoal?

Perguntas de aplicação

Que posso eu fazer para remover de minha vida as barreiras que me impedem de receber completamente o repouso que Deus oferece tão livremente? Que posso fazer ou dizer para ajudar meus familiares a aceitar a vida plena de descanso que Deus oferece tão generosamente? Quando o trabalho me põe na “esteira do enfado”, como posso convencer meu empregador de que o descanso beneficia não apenas o empregado mas frequentemente acaba em benefício do desempenho para o empregador? Que posso fazer para incorporar mais descanso físico à minha rotina diária, sabendo que isso pode aumentar significativamente minha experiência de repouso espiritual e emocional?
Uma das questões que mais dividem os “guardadores do sábado” é como guardá-lo. Muitos que abandonaram sua observância dizem que foi por causa do modo de suas famílias encararem o sábado em sua mocidade. Talvez, reagindo a uma guarda demasiado zelosa e policialesca do sábado, alguns limitam a guarda do sábado a ir à igreja pelo tempo suficiente de ouvir o sermão, mas, no restante do dia, tratam o sábado como um dia qualquer. Ao preparar a atividade seguinte, tenha em mente seus amigos que abandonaram a guarda do sábado. Pense na atividade como uma forma de alcançar seus amigos ex-guardadores do sábado com uma abordagem que os atraia a uma experiência agradável e bíblica da guarda do sábado.

Atividade: Crie uma nova experiência de sábado planejando atividades que restabeleçam seu significado original na vida espiritual do povo de Deus. Os princípios em que você vai construir essa experiência devem refletir estas simples verdades: O sábado é um dia de repouso espiritual, emocional, mental e físico, não somente um dia de ócio; esse repouso nasce da natureza criativa de Deus, e em Sua ação redentiva ou libertadora. Tenha em mente que o propósito dessa atividade não é criar uma nova legislação para a guarda do sábado em sua igreja mas, ao contrário, restaurar a compreensão de por que e como observamos o dia de descanso. Por exemplo, se uma das atividades é ir para a igreja (e espera-se que seja), esclareça por que é importante frequentar a igreja. Suas razões podem não incluir “Porque sempre fizemos isso desse jeito.” Procure ideias significativas e originais para aplicar verdades experimentadas e comprovadas.

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic722010.html



sexta-feira, 22 de maio de 2009


Sábado, dia de descanso em Deus




VERSO PARA MEMORIZAR: “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado” (Marcos 2:27, 28).

LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Gn 2:2, 3Dt 5:12-15Is 58:12-14Ez 20:12Hb 4:9-11

Se existe alguma coisa na fé cristã que é relevante para os que vivem no princípio do século 21, essa é o sábado. É o medicamento mais necessário para milhões nas sociedades afetadas por estresse, problemas de coração e esgotamento. Ele oferece a fuga das pressões intermináveis da vida moderna. Dá-nos a possibilidade de recarregar as baterias esgotadas e reavaliar as verdadeiras prioridades da vida. O sábado nos diz que existe tempo para fechar a porta de nossa casa e nossa mente para a desordem e o ruído do mundo e vir à presença daquele que nos criou e que conhece o de que precisamos.

“Se existe um mandamento de que as modernas pessoas apressadas e perturbadas precisam, esse é o sábado. Estamos tão ocupados tentando criar significado para a própria vida e servir a nós mesmos que nos esquecemos de que Deus é o único que pode lhe dar significado. Mostramos que ‘descansamos’ nEle quando descansamos em Seu dia” (Jon L. Dybdahl, The Abundant Life Bible Amplifier: Exodus, p. 186).

A semana em resumo: 
Por que o sábado é tão importante para nós? 
Por que Deus instituiu o sábado? 
O que é tempo santo? 
O que ou quem torna o sábado santo? 
Como podemos fazer da guarda do sábado uma experiência prazerosa e significativa?

Texto extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic822009.html


Dom de Deus para pessoas ocupadas




Duas instituições básicas para toda a humanidade provêm da primeira semana da história da Terra: o casamento e o sábado. São partes inseparáveis do programa divino para a felicidade humana. Não é de admirar que, ao longo dos séculos, as duas tenham sofrido violentos ataques do maligno. Deus sabia do que a humanidade precisaria, e então, criou o tempo com um ciclo perfeito de seis dias “normais” mais um dia extraordinário: o sábado. Desde então, os que respeitam esse ritmo divinamente instituído têm sido abençoados por isso.


1. Por que o próprio Deus descansou no sétimo dia depois da criação do mundo? 

Gn 2:2, 3  -  "E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera."

2. Com que expressão o profeta Ezequiel se refere ao sábado? O que significa isso? 

Ez 20:12  -  "Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinalentre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica."

“Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração se encher de amor e reverência para com o Criador.

“Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das benignas mãos do Criador” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 47, 48).

Qual é sua experiência com o sábado? Você gosta? Você chega a uma apreciação mais profunda de Deus pela contemplação das maravilhas de Sua criação? Se não, que mudanças você poderia fazer para ter uma experiência mais gratificante quanto ao sábado?






Tempo santo




A palavra santo ocorre na Bíblia em diferentes contextos. Às vezes, as pessoas são chamadas de santas e o mesmo ocorre com objetos ou períodos de tempo. O significado básico é: “reservado para um uso específico”. Os sacerdotes eram santos porque eram separados para serviço no santuário. Eles manipulavam vasos e instrumentos santos, que eram retirados do uso secular para um propósito cerimonial específico. Da mesma forma, os dias santos são reservados por Deus para um propósito específico. Uma vez que tenham sido reservados como santos, eles não mais estão disponíveis para uso comum, porque foram destinados para um propósito mais elevado.Nesses dias santos, as atividades devem corresponder ao propósito que Deus atribuiu a esses dias.


3. Devemos nos “lembrar” de santificar o sábado. Somos nós ou é Deus que torna santo o sábado? Que diferença faz? 

Gn 2:3; -  "E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera."

Is 58:13  -  "Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso esanto dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs," 

O sábado é um poderoso testemunho da soberania de Deus. Só Ele pode criar, e só Ele pode santificar alguma coisa. É por isso que os adventistas objetam com tanto empenho contra a mudança do sábado para o domingo, como dia cristão de descanso e adoração. Sem um claro mandado divino, essa mudança não passa de uma afronta a Deus” (Richard Rice, The Reign of God, p. 403).

4. Como o santo sábado semanal afeta os que decidem obedecer ao mandamento de guardar o sábado de acordo com o dia designado por Deus de tempo sagrado? 

Êx 31:12, 13  -  "Disse mais o SENHOR a Moisés: Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais queeu sou o SENHOR, que vos santifica."

A guarda do sábado combina aspectos interiores com exteriores. Quando nossa guarda do sábado é só uma questão de comportamento exterior, seguindo uma lista de regras, perdemos seu verdadeiro significado. Mas, ao mesmo tempo, nossa guarda do sábado é visível aos outros. Diz aos outros que somos separados e diferentes. É um sinal de nossa lealdade ao Criador e Redentor.

Deus quer que Seu povo seja “santo”; isto é, quer pessoas que se hajam separado conscientemente das coisas deste mundo. Em aspectos concretos, como a guarda do sábado deve ajudar você a ser “separado” do mundo? Quando enfrenta tentações durante a semana, como a realidade da aproximação do sábado deve lhe servir de lembrança de que devemos ser um povo santo, separado das coisas do mundo que nos corrompem?



quinta-feira, 21 de maio de 2009


Experimentando a alegria do sábado



Quando falamos sobre o mandamento do sábado, normalmente nos referimos à versão que achamos em Êxodo 20. Nesse texto, o mandamento está ancorado na criação do mundo. Cada sábado, somos lembrados de que Deus é nosso criador e que somos Suas criaturas, com tudo que essa verdade gloriosa implica. Mas, na versão dos Dez Mandamentos no livro de Deuteronômio, descobrimos um aspecto adicional. O sábado semanal também é uma comemoração do livramento de Israel da escravidão egípcia e, deste modo, por extensão, de todo tipo de escravidão de que a graça de Deus liberta a humanidade.

5. Leia cuidadosamente Deuteronômio 5:12-15 e compare com Êxodo 20:8-11. O que esses textos acrescentam um ao outro? Como se complementam? Existem ainda outras coisas de que devemos nos “lembrar” em nossa guarda do sábado? Nesse caso, o que pode ser?

Deuteronômio 5:12-15   -  "Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado."

Êxodo 20:8-11  -  "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou."

O sábado é não apenas um sinal da criação mas da redenção. Ele nos aponta para a salvação que temos em Jesus, que não só nos recria agora (2Co 5:17Gl 6:15) mas oferece a esperança da eternidade em um novo Céu e uma nova Terra (2Pe 3:13). De fato, os judeus consideravam o sábado um símbolo do “mundo por vir”; isto é, o novo céu e a nova Terra. É uma antecipação semanal do que teremos na eternidade e deve servir como lembrança especial do que nos foi dado por Jesus.

(2Co 5:17; -  "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Gl 6:15)   -  "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura." 

(2Pe 3:13)  -  "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça."

Em nível mais prático, o sábado ajuda a nos livrar da escravidão do relógio e do calendário. Muitos são também escravos do computador e do celular. Para muitos, ficou incrivelmente difícil separar o tempo de trabalho do tempo de lazer. Parece que a vida moderna exige que estejamos sempre ao alcance e que estejamos sempre prontos a passar para o modo de trabalho. O sábado é o antídoto perfeito para essa doença, que ameaça toda forma de descanso verdadeiro, tanto espiritual como físico.

“Separar o sábado como um dia santo significa que podemos cessar nossa produtividade e nossas realizações durante um dia em cada sete. O mais admirável nessa prática é que muda nossa atitude com relação ao restante da semana. Ela nos deixa livres até para nos preocupar menos com o quanto produzimos nos outros dias. Além disso, quando encerramos aquela fútil corrida após o vento, podemos descansar verdadeiramente e aprender a nos encantar de novas maneiras” (Marva J. Dawn,Keeping the Sabbath Wholly [Guardando Completamente o Sábado], p. 19).


Texto extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic822009.html


Descanso
Lição 822009

Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Cr 21–23

VERSO PARA MEMORIZAR: “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é senhor também do sábado” (Marcos 2:27, 28).
LEITURAS PARA ESTA SEMANA: Gn 2:2, 3Dt 5:12-15Is 58:12-14Ez 20:12Hb 4:9-11
Se existe alguma coisa na fé cristã que é relevante para os que vivem no princípio do século 21, essa é o sábado. É o medicamento mais necessário para milhões nas sociedades afetadas por estresse, problemas de coração e esgotamento. Ele oferece a fuga das pressões intermináveis da vida moderna. Dá-nos a possibilidade de recarregar as baterias esgotadas e reavaliar as verdadeiras prioridades da vida. O sábado nos diz que existe tempo para fechar a porta de nossa casa e nossa mente para a desordem e o ruído do mundo e vir à presença daquele que nos criou e que conhece o de que precisamos.
“Se existe um mandamento de que as modernas pessoas apressadas e perturbadas precisam, esse é o sábado. Estamos tão ocupados tentando criar significado para a própria vida e servir a nós mesmos que nos esquecemos de que Deus é o único que pode lhe dar significado. Mostramos que ‘descansamos’ nEle quando descansamos em Seu dia” (Jon L. Dybdahl, The Abundant Life Bible Amplifier: Exodus, p. 186).
A semana em resumo: Por que o sábado é tão importante para nós? Por que Deus instituiu o sábado? O que é tempo santo? O que ou quem torna o sábado santo? Como podemos fazer da guarda do sábado uma experiência prazerosa e significativa?

Domingo
Ano Bíblico: 2Cr 24, 25
Dom de Deus para pessoas ocupadas
Duas instituições básicas para toda a humanidade provêm da primeira semana da história da Terra: o casamento e o sábado. São partes inseparáveis do programa divino para a felicidade humana. Não é de admirar que, ao longo dos séculos, as duas tenham sofrido violentos ataques do maligno. Deus sabia do que a humanidade precisaria, e então, criou o tempo com um ciclo perfeito de seis dias “normais” mais um dia extraordinário: o sábado. Desde então, os que respeitam esse ritmo divinamente instituído têm sido abençoados por isso.
1. Por que o próprio Deus descansou no sétimo dia depois da criação do mundo? Gn 2:2, 3
2. Com que expressão o profeta Ezequiel se refere ao sábado? O que significa isso? Ez 20:12
“Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração se encher de amor e reverência para com o Criador.
“Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das benignas mãos do Criador” (Ellen G. White,Patriarcas e Profetas, p. 47, 48).
Qual é sua experiência com o sábado? Você gosta? Você chega a uma apreciação mais profunda de Deus pela contemplação das maravilhas de Sua criação? Se não, que mudanças você poderia fazer para ter uma experiência mais gratificante quanto ao sábado?

Segunda
Ano Bíblico: 2Cr 26–28
Tempo santo
A palavra santo ocorre na Bíblia em diferentes contextos. Às vezes, as pessoas são chamadas de santas e o mesmo ocorre com objetos ou períodos de tempo. O significado básico é “reservado para um uso específico”. Os sacerdotes eram santos porque eram separados para serviço no santuário. Eles manipulavam vasos e instrumentos santos, que eram retirados do uso secular para um propósito cerimonial específico. Da mesma forma, os dias santos são reservados por Deus para um propósito específico. Uma vez que tenham sido reservados como santos, eles não mais estão disponíveis para uso comum, porque foram destinados para um propósito mais elevado. Nesses dias santos, as atividades devem corresponder ao propósito que Deus atribuiu a esses dias.
3. Devemos nos “lembrar” de santificar o sábado. Somos nós ou é Deus que torna santo o sábado? Que diferença faz? Gn 2:3Is 58:13
“O sábado é um poderoso testemunho da soberania de Deus. Só Ele pode criar, e só Ele pode santificar alguma coisa. É por isso que os adventistas objetam com tanto empenho contra a mudança do sábado para o domingo, como dia cristão de descanso e adoração. Sem um claro mandado divino, essa mudança não passa de uma afronta a Deus” (Richard Rice, The Reign of God, p. 403).
4. Como o santo sábado semanal afeta os que decidem obedecer ao mandamento de guardar o sábado de acordo com o dia designado por Deus de tempo sagrado? Êx 31:12, 13
A guarda do sábado combina aspectos interiores com exteriores. Quando nossa guarda do sábado é só uma questão de comportamento exterior, seguindo uma lista de regras, perdemos seu verdadeiro significado. Mas, ao mesmo tempo, nossa guarda do sábado é visível aos outros. Diz aos outros que somos separados e diferentes. É um sinal de nossa lealdade ao Criador e Redentor.
Deus quer que Seu povo seja “santo”; isto é, quer pessoas que se hajam separado conscientemente das coisas deste mundo. Em aspectos concretos, como a guarda do sábado deve ajudar você a ser “separado” do mundo? Quando enfrenta tentações durante a semana, como a realidade da aproximação do sábado deve lhe servir de lembrança de que devemos ser um povo santo, separado das coisas do mundo que nos corrompem?

Terça
Ano Bíblico: 2Cr 29–31
Experimentando a alegria do sábado
Quando falamos sobre o mandamento do sábado, normalmente nos referimos à versão que achamos em Êxodo 20. Nesse texto, o mandamento está ancorado na criação do mundo. Cada sábado, somos lembrados de que Deus é nosso criador e que somos Suas criaturas, com tudo que essa verdade gloriosa implica. Mas, na versão dos Dez Mandamentos no livro de Deuteronômio, descobrimos um aspecto adicional. O sábado semanal também é uma comemoração do livramento de Israel da escravidão egípcia e, deste modo, por extensão, de todo tipo de escravidão de que a graça de Deus liberta a humanidade.
5. Leia cuidadosamente Deuteronômio 5:12-15 e compare com Êxodo 20:8-11. O que esses textos acrescentam um ao outro? Como se complementam? Existem ainda outras coisas de que devemos nos “lembrar” em nossa guarda do sábado? Nesse caso, o que pode ser?
O sábado é não apenas um sinal da criação mas da redenção. Ele nos aponta para a salvação que temos em Jesus, que não só nos recria agora (2Co 5:17Gl 6:15) mas oferece a esperança da eternidade em um novo Céu e uma nova Terra (2Pe 3:13). De fato, os judeus consideravam o sábado um símbolo do “mundo por vir”; isto é, o novo céu e a nova Terra. É uma antecipação semanal do que teremos na eternidade e deve servir como lembrança especial do que nos foi dado por Jesus.
Em nível mais prático, o sábado ajuda a nos livrar da escravidão do relógio e do calendário. Muitos são também escravos do computador e do celular. Para muitos, ficou incrivelmente difícil separar o tempo de trabalho do tempo de lazer. Parece que a vida moderna exige que estejamos sempre ao alcance e que estejamos sempre prontos a passar para o modo de trabalho. O sábado é o antídoto perfeito para essa doença, que ameaça toda forma de descanso verdadeiro, tanto espiritual como físico.
“Separar o sábado como um dia santo significa que podemos cessar nossa produtividade e nossas realizações durante um dia em cada sete. O mais admirável nessa prática é que muda nossa atitude com relação ao restante da semana. Ela nos deixa livres até para nos preocupar menos com o quanto produzimos nos outros dias. Além disso, quando encerramos aquela fútil corrida após o vento, podemos descansar verdadeiramente e aprender a nos encantar de novas maneiras” (Marva J. Dawn,Keeping the Sabbath Wholly [Guardando Completamente o Sábado], p. 19).

Quarta
Ano Bíblico: 2Cr 32, 33
Exemplo para o mundo
6. Que princípios podem nos ajudar a desfrutar melhor as bênçãos do sábado? Is 58:12-14
Esta é uma realidade extremamente infeliz: Muitos adventistas não desfrutam verdadeiramente o sábado de Deus. Alguns se lembram com frustração de como o sábado era guardado na casa de seus pais. Até mesmo em instituições adventistas, a guarda do sábado pode deixar muito a desejar. Regras e regulamentos devem garantir que o sábado seja guardado “santo”. Algumas dessas regras estão baseadas em princípios bíblicos, mas, na realidade, muitas têm mais que ver com a tradição e a cultura do que com um “assim diz o Senhor”.
O sábado nunca deve ser um dia associado principalmente com proibições e restrições. Se estivermos procurando um modelo a seguir, devemos nos permitir ser inspirados pelo exemplo de Jesus.
7. Examine cuidadosamente as passagens a seguir e descubra como Jesus, nosso maior exemplo, guardava o sábado como dia “santo”. Mc 2:23-3:6Lc 4:166:1-11
“A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos é lícito nesse dia; mas, como Deus cessou Seu labor de criar e repousou no sábado e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e às boas obras. O ato de Cristo em curar os enfermos estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207).

Quinta
Ano Bíblico: 2Cr 34–36
Sinal de descanso
Como guardiães do sábado, frequentemente somos acusados de tentar abrir o caminho para o Céu pela guarda do sábado. Ouvimos isso todo o tempo. Como devemos responder?
Leia novamente o mandamento do sábado em Êxodo 20. O que ele diz que devemos fazer? Diz que devemos descansar – nossos filhos, nossas filhas, nossos servos, nossos animais e até os estranhos que entre estiverem nós. Só fala de descanso.
Agora, uma pergunta simples: Como esse mandamento, dedicado ao descanso, o único mandamento que expressa especificamente descanso, o único mandamento que nos dá uma oportunidade especial para descansar – foi transformado em símbolo universal das obras da “Nova Aliança”? O único mandamento que, por natureza, só fala de descanso se tornou, para muitos, metáfora de salvação pelas obras.
O que está errado com esse quadro?
Realmente, longe de ser símbolo de obras, o sábado é o eterno símbolo bíblico de descanso que o povo de Deus sempre teve.
8. Que mensagem sobre o descanso no sábado encontramos em Hebreus? Hb 4:9-11
Desde o mundo edênico anterior à queda de Adão e Eva até o descanso da Nova Aliança que os seguidores de Deus têm na obra de redenção de Cristo em seu favor, o sábado é manifestação em tempo real do descanso que Cristo oferece a todos. EmMateus 11:28-30, Jesus nos chama a descansar nEle. Ele nos dará descanso, e esse descanso é expresso em Seu dia sabático universal. Alguém pode dizer que está descansando em Cristo: alguém pode dizer que é salvo pela graça. Mas a guarda do sábado é uma expressão visível desse descanso, parábola viva do que significa ser coberto por Sua graça. Nosso descanso semanal dos trabalhos seculares e mundanos permanece como símbolo de nosso descanso na obra completada por Jesus em nosso favor.
A obediência a esse mandamento é uma forma de dizer: “Estamos tão certos da salvação em Jesus, estamos tão firmes e seguros no que Cristo fez por nós, que podemos – de modo especial – descansar de alguns de nossos trabalhos porque sabemos o que Cristo realizou pela humanidade na Sua morte e ressurreição.”
O sábado é uma expressão muito real, muito objetiva, muito visível e uma forma de manifestação do descanso que temos em Jesus e no que Ele fez por nós. Não temos que dizer isto; podemos expressá-lo de forma real, uma forma que os que não guardam o sábado não podem fazer.

Sexta
Ano Bíblico: Ed 1–3
Estudo adicional
Leia os comentários feitos por Ellen G. White na concessão da lei dos Dez Mandamentos em Patriarcas e Profetas, p. 303-310, e na história sobre a guarda do sábado juntamente com Seus discípulos em O Desejado de Todas as Nações, p. 281-289.
“No relato de Marcos (cap. 2:27), Jesus levantou a questão do propósito do sábado. O sábado era não um fim em si mesmo. ... Foi criado para ser uma bênção ao homem, um dia de descanso físico, mas também dedicado a exercícios espirituais. Os fariseus tratavam o dia como se o homem tivesse sido criado para servir ao sábado, em vez de o sábado atender às necessidades do homem. R. Shim ‘on Ben Menasya, por volta de 180 d.C., fez uma declaração semelhante [à declaração feita por Jesus]: ‘O sábado foi dado a você, mas você não está rendido ao sábado” (Walter F. Specht, “The Sabbath in the New Testament,” in Kenneth A. Strand, ed., The Sabbath in Scripture and History, p. 96).
Perguntas para reflexão
1. Nesta semana, foi sugerido que algumas das regras e restrições que aplicamos ao sábado estão arraigadas mais na tradição que na Palavra de Deus. Como classe, comentem quais podem ser essas regras feitas pelos homens, e não pelo que a Bíblia diz. Como podemos saber qual a diferença?
2. Pense mais na ideia expressa na lição de quinta-feira. Como podemos mostrar melhor ao mundo que o descanso especial que desfrutamos em Jesus, no sábado, revela a realidade da graça de Cristo em nossa vida? Que coisas podemos ter feito que podem ter dado aos outros a impressão errada?
Resumo: O sábado é um dom de Deus para a humanidade. É o antídoto perfeito para a inquietude e tensão de hoje. É uma quantidade de tempo semanal muito específico que Deus “santificou” para nós. Se encarado com a atitude correta, o dia pode ser fonte de descanso físico e espiritual e um tempo de grande alegria. O exemplo máximo de verdadeira guarda do sábado é Jesus, que Se referiu muito significativamente a Si mesmo como Senhor do sábado.
Respostas Sugestivas:
Pergunta 1: Para estabelecer um exemplo e fazer-nos recordar as obras de Sua criação.
Pergunta 2: Os Meus sábados.
Pergunta 3: Deus santificou o sábado, destinando-o para uso sagrado. Ao santificá-lo, mostramos que somos obedientes a Ele.
Pergunta 4: Somos santificados.
Pergunta 5: Deuteronômio nos lembra da libertação do pecado encontrada na guarda do sábado.
Pergunta 6: Nossa mente deve estar centralizada em Deus e em Sua vontade.
Pergunta 7: Jesus guardava o sábado preocupando-se com o bem-estar das pessoas.
Pergunta 8: O descanso sabático é um prenúncio do descanso eterno que teremos na Terra renovada.

Devo guardar o sábado ou o domingo???

Realmente, muitos cristãos ensinam que o dia de guarda é o domingo e que o Sábado foi dado apenas aos judeus. Porém, quando estudamos a Bíblia percebemos que não é este o caso. De acordo com a Palavra de Deus, o único dia chamado de Santo é o Sábado: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.” Isaías 58:13-14. O próprio Jesus Cristo em certa ocasião disse ser o “Senhor do Sábado”, ou seja, seu criador: “de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.” Marcos 2:28. Portanto, nas Escrituras, não encontramos um único texto que diga ser o domingo o dia do Senhor. Algo também que nos chama atenção é o fato de o Sábado ser o único dia da semana a receber um nome e a ser abençoado e santificado pelo próprio Deus: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:1-3. “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro;” Êxodo 20:10. Assim, a diferença entre o Sábado e o domingo é esta: Deus abençoou e santificou o dia de Sábado enquanto que o domingo, não. Ele disse que o Sétimo Dia era o “Seu dia” e não o primeiro. Isto é algo no qual devemos refletir com oração.
Deus estabeleceu o Sábado como um memorial de Seu poder Criador. Assim, a cada semana o ser humano teria um dia de 24 horas (não apenas algumas horas) para adorar seu Criador e desfrutar da companhia de sua família. Se o Sábado tivesse sido guardado desde o princípio não havia idólatras (pois a identidade do Deus Criador teria sido preservada) e as famílias seriam mais unidas. Cada Sábado lembra-nos que não estamos aqui pelo acaso, mas porque um dia um Deus amoroso, na Pessoa de Jesus, criou-nos (João 1:1-3).
Sendo que o Sábado foi abençoado e santificado no jardim do Éden, na época de Adão e Eva, ou seja, antes da existência dos judeus, o mesmo não pode ter sido dado apenas a este povo. Além disso, a Bíblia diz que “o sétimo dia é o Sábado do Senhor” (Êxodo 20:10) e não de um grupo seleto de pessoas. Explica-nos também que desde a época do Antigo Israel, não apenas os Israelitas deviam observá-lo: “Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o SENHOR: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” Isaías 56:2-7. Veja que neste texto Deus convida a todos para O adorarem no Sábado (além dos outros dias). Isto porque todos os homens e não apenas os judeus foram criados por Deus. Sendo que cada ser humano existe por causa de Deus, é seu dever observar o dia sagrado do Criador em memória a este fato.
Sendo que Jesus disse que “não veio mudar a lei” (Mateus 5:17) e que ninguém poderia fazê-lo (Mateus 5:18 e 19), isto significa que o mandamento do Sábado ainda é válido para o cristão.
Obedecer a Deus quanto a esse assunto é muito mais sério do que imaginamos. O livro do Apocalipse nos revela que o desfecho final entre o bem e o mal se dará em torno da ADORAÇÃO A DEUS e que os que servem a Deus terão um sinal de identificação: o Sábado bíblico, que faz parte da lei de Deus: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12. “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Ezequiel 20:20.
A cada dia estamos fazendo escolhas que irão determinar nossa salvação ou perdição. Por isto, é de vital importância que assumamos um compromisso sério com Deus e que aceitemos a Sua autoridade em nossa vida e não a do homem (Atos 5:29). Ore a Deus sobre isto.

DEVE O CRISTÃO GUARDAR O SÁBADO ?
Por Ronald E. Watterson
FONTE:
In Vigiai e Orai


O sábado é mencionado frequentemente na Bíblia, especialmente no Velho Testamento. Estas constantes menções indicam que o assunto é muito importante e merece um estudo cuidadoso.

Em nossos dias é um assunto polémico, mas nem por isso devemos deixar de examiná-lo. Devemos, sim, deixar de lado o que os homens falam e considerar o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito. Vamos observar primeiramente o que a Bíblia revela sobre


A História do Sábado

Embora não encontremos a palavra "sábado", na Bíblia, até chegarmos em Êxodo capítulo 16, cerca de 2.500 anos depois de Adão, a doutrina do sábado começa com a criação do homem, quando Deus trabalhou seis dias e no sétimo dia descansou de toda a Sua obra. “E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou" (Gn 2.3).

Apesar do silêncio da Palavra de Deus quanto ao sábado, nos primeiros 2.500 anos da história humana, é provável que os fiéis o observassem durante aquele tempo. Quando Israel estava no deserto, Deus lhes deu o maná durante seis dias e avisou que no sétimo dia não haveria maná, pois aquele dia era "o santo sábado do Senhor" (Ex 16.23). Esta declaração, sem nenhuma explicação, leva-nos a crer que o sábado não lhes era desconhecido. Notemos, a seguir,


O Sábado Dado a Israel

Nos dias de Moisés o sábado foi dado à nação de Israel (Ex 16.29) e a partir daquele tempo a sua história fica mais clara. Ele foi incluído nas leis da aliança que Deus fez com Israel, sendo escrito pelo dedo de Deus na tábua de pedra, e também por Moisés no livro da lei (Ex 24.4; Dt 31.24).

Entre as outras leis, o sábado assumiu um lugar destacado para Israel, pois Deus o deu por sinal da aliança. Assim como Deus estabeleceu a circuncisão como sinal da aliança que fez com Abrão (Gn 17.11), o sábado foi estabelecido como sinal da aliança entre o Senhor e Israel (Ex 31.13,17 e Ez 20.12).

O sábado não foi dado às outras nações, mas exclusivamente a Israel, como sinal da sua posição privilegiada, em concerto com o Senhor. Este facto é confirmado quando Moisés exortou o povo e disse: “E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós?” (Dt 4.8). A lei, incluindo o sábado, foi dada com exclusividade a Israel. Notemos, ainda,


O Sábado Ampliado

Ao dar o sábado a Israel, Deus o ampliou. A partir daquele tempo o sábado não seria apenas o sétimo dia de cada semana: mais dias além do sábado seriam “sábados do Senhor”. O Dia da Expiação, por exemplo, que é o décimo dia do sétimo mês, seria “sábado de descanso” (Lv 16.29-31), mas este dia poderia cair no começo, no meio, ou no fim da semana, dependendo do ano.

A terra também teria o seu sábado. O povo poderia cultivar a terra seis anos, mas o sétimo seria “sábado de descanso para a terra, um sábado ao Senhor” (Lv 25.4). Naquele ano não poderiam semear o campo, nem podar a vinha. Mas convém que notemos, agora,


O Sábado Profanado

Israel foi infiel; não guardou os sábados ao Senhor. Profanou o sábado ainda no deserto, antes mesmo de entrar na terra prometida.

Referindo-se àqueles anos no deserto, Deus disse: "Também lhes dei os meus sábados... mas... Israel se rebelou contra mim no deserto... e profanaram grandemente os meus sábados” (Ez 20.12-13). Após a entrada na terra, a avareza levou o povo a considerar o sábado como um peso desagradável e difícil de suportar. Diziam: “Quando passará o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa, e aumentando o siclo”(Am 8.5). Tal hipocrisia era insuportável a Deus e a repreensão veio nas palavras do profeta: “O incenso é para mim abominação... e os sábados; ... não posso suportar iniqüidade, nem mesmo o ajuntamento solene" (Is 1.13).


O Sábado Interrompido

Por causa daquela iniquidade e hipocrisia, Deus tirou de Israel os Seus sábados. Ele disse, por intermédio do profeta: Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados...”(Os 2.11). Ele afirmou ainda, através de Jeremias: “O Senhor em Sião pôs em esquecimento a solenidade e o sábado, e na indignação da Sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote” (Lm 2.6).


O Sábado Reestabelecido

Apesar da profanação do sábado por parte de Israel, Deus não abandonou o Seu propósito. Ele ainda há de restaurar o Seu povo e esta nação ainda guardará os sábados ao Senhor. As promessas feitas a Abrão serão cumpridas e o sábado será observado. Descrevendo aqueles dias gloriosos que ainda estão por vir, Ezequiel fala dos holocaustos e das ofertas que serão trazidas nas luas novas e nos sábados (Ez 45.17). O mesmo profeta fala da porta do átrio interior do templo que será reconstruído e diz que “estará fechada durante os seis dias, que são de trabalho; mas no dia de sábado ela se abrirá” (Ez 46.1; veja também Ez 46.3, 4, 12). Agora, voltemos a nossa atenção para


Um Detalhe Importante

Considerando a história do sábado, é importante observar que não há mandamento algum para a igreja guardar o sábado. E isto não é uma omissão. Deus não omitiu da Sua Palavra coisa alguma que fosse necessária ao Seu povo (veja 2 Tm 3.17). Longe de apresentar qualquer mandamento para guardar o sétimo dia, o Novo Testamento mostra que o cristão que estima um dia acima do outro é um cristão fraco (Rm 14.1-6). Reforçando isto, Paulo disse, escrevendo aos Colossenses: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).

Vemos, ainda, que, na carta aos Gálatas, escrita a igrejas que estavam começando a guardar dias, Paulo disse: “... Agora, conhecendo a Deus... como tornais outra vez a estes rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias... receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco” (Gl 4.9-11). Esta preocupação do apóstolo com relação aos gálatas deixa muito claro que o cristão que guarda o sábado, ou qualquer outro dia, está cometendo um erro gravíssimo e está jogando por terra a obra que Deus está fazendo.


O Propósito e o Significado do Sábado

Um dia, quando o Senhor passava pelas searas, com Seus discípulos, estes começaram a colher espigas e foram severamente criticados pelos fariseus (veja Marcos 2.23-28). Respondendo as críticas, o Senhor afirmou ser o Senhor do sábado e revelou, pelo menos em parte, o propósito do mesmo.


Para o Homem

Ele disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (v. 27). O sábado nunca foi uma restrição, ou uma exigência pesada que Deus impôs ao homem, mas sim uma bênção. Deveria ser uma ocasião alegre e benéfica para o homem.

No Velho Testamento vemos a maneira como este dia deveria ser uma bênção para o homem. Traria benefícios físicos, pois seria um dia de descanso depois de seis dias de trabalho (Êx 20.10). Quando esta lei foi dada a Israel, Deus relacionou este descanso semanal com a Sua própria obra na criação: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar, e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou”(Êx 20.11).

Quando, porém esta lei foi repetida na campina ao oriente do Jordão, Deus mencionou outro propósito do sábado. “Guarda o dia de sábado...seis dias trabalharás... mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra nele...Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido” (Dt 5.l2-13).

O sábado, portanto, seria um dia de descanso físico e também seria um dia de recordação das bênçãos recebidas do Senhor. Seria uma bênção para o corpo e também para a alma. 


Para Deus

Foi de facto uma dádiva preciosa que Deus deu ao povo de Israel (Êx 16.29), mas convém observar que não é somente “o sábado do Senhor” (Êx 16.23), é também “um sábado ao Senhor” (Êx 31.15). Ao mesmo tempo que proporcionava descanso e refrigério ao homem, deveria proporcionar algo também a Deus. Ao deixar de lado a preocupação com as coisas materiais, o homem deveria ocupar-se com as coisas espirituais, e assim Deus receberia adoração e louvor.

Além do propósito imediato de proporcionar ao homem descanso e trazer a Deus honra e louvor, havia algo mais, na celebração do sétimo dia. Era uma sombra “das coisas futuras” (Cl 2.17). Vejamos vários aspectos disto. 


O Descanso em Canaã

Logo que o pecado entrou no jardim do Eden, o descanso de Deus foi interrompido e Ele se pôs a trabalhar (Jo. 5.17). O sábado não seria mais uma expressão do descanso do Criador, mas sim, uma sombra dum descanso futuro, baseado na obra perfeita terminada pelo Senhor Jesus Cristo.

Em primeiro lugar, prefigurava o descanso que Deus queria dar ao povo de Israel em Canaã. Moisés disse àquele povo: “Até agora não entrastes no descanso ...mas passareis este Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o Senhor vosso Deus; e vos dará repouso dos vossos inimigos... ”(Dt 12.9-10).

Num sentido limitado, este descanso foi alcançado nos dias de Josué, pois “o Senhor lhes deu repouso em redor, conforme a tudo quanto jurara a seus pais”(Hb. 4.8).

O descanso em Canaã não permaneceu, e Deus falou ainda dum descanso futuro (Sl 95.8-11). 


Descanso para o Mundo no Milênio

Um dia Satanás será preso no abismo (Ap 20.1-3); todo inimigo será derrotado (1 Co 15.25); a criação deixará de gemer (Rm 8.22-23); e a terra há de gozar o seu sábado. O profeta anunciou isto ao dizer: “Já descansa, já está sossegada toda a terra! exclamam com júbilo” (Is 14.7). O mesmo profeta ainda disse: ”As nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso”(Is 11.10). 



O Descanso Eterno

Este maravilhoso descanso milenar, porém não perdurará. Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, liderando uma última rebelião contra Deus.

Mas ele será derrotado, e lançado no lago de fogo. Os mortos serão julgados e haverá um novo céu e uma nova terra onde habita a justiça (2 Pe 3.13 e Ap 21.1). Deus será tudo em todos e será glorificado naquele descanso eterno. 


O Descanso presente em Cristo

O sábado é a sombra; a substância é Cristo (Cl 2.16-17). Por isto, não nos ocupamos mais com a sombra; temos a substância. Não guardamos o sábado; descansamos em Cristo. Esta verdade é apresentada mais detalhadamente na carta aos Hebreus. 


O Sábado à Luz de Hebreus 3 e 4

A carta aos Hebreus mostra a superioridade de Cristo. Ele é Deus (cap. 1) e, portanto, superior aos anjos. Ele Se fez homem (cap. 2), mas continua superior a todos os homens. Os capítulos que estamos considerando mostram como Ele é superior a Moisés e a Josué. Estes não conseguiram dar ao povo aquele descanso verdadeiro, mas nós, pela fé no Senhor Jesus Cristo, já entramos no repouso (4.3).



O Repouso

A questão do repouso é introduzida com uma citação do Velho Testamento, tirada do Salmo 95.8-11, já anteriormente citada no capitulo 3.7-11. O escritor quer demonstrar que o Senhor Jesus é maior do que todos os homens. Os que sairam do Egito deveriam ter entrado no descanso em Canaã, mas pela desobediência e incredulidade, seus corações foram endurecidos e Deus jurou na Sua ira que não entrariam no Seu descanso. Este facto serve de exortação aos leitores, para que não venham a cair no mesmo erro (3.12-13). Poderiam ter ouvido as boas novas, mas se o coração se endurecesse pelo engano do pecado não entrariam no repouso desejado (3.13).

Muitos têm mal interpretado esta passagem e, nela baseados, afirmam que o crente pode perder a salvação, mas veja bem que não é isso o que o texto sagrado diz. O Deus afirma e: “A qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” (3.6). Note bem que não diz que “seremos”, mas que “somos”, agora, no presente, a casa de Deus. Ele não diz que somos enquanto conservarmos firme, mas que já somos a casa de Deus se conservarmos firme. Isto é, a palavra “se”, neste caso, não introduz uma condição, mas, sim, uma evidência. Os hebreus, a quem a carta foi dirigida, professavam ser a casa de Deus, mas alguns poderiam não ser verdadeiros. A realidade da sua profissão seria manifesta pela sua permanência. Veja isto com mais clareza no versículo 14 – “...nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim”. O verbo “tornamos”refere-se a algo já acontecido — é o tempo perfeito no texto original. Ele não está dizendo que vamos participar de Cristo se retivermos firmemente, e, sim, que já participamos de Cristo há muito tempo. A palavra se, no caso, não é condicional, pois se o fora, o versículo não teria sentido. O ensino claro destes dois versículos é que aquele que permanece é aquele que creu e aquele que não permanece demonstra que nunca creu.

No capítulo 4 o Espírito volta a destacar o perigo de não entrar no repouso de Deus: “Temamos, pois que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás” (v. 1). Observe, porém, que o texto não fala da possibilidade de ser expulso dum repouso já alcançado, mas, sim, da possibilidade de não chegar a entrar no repouso esperado. É isto o que vemos no Salmo 95: a geração que saiu do Egito não entrou em Canaã. É isto, também, o que Hebreus 4 ensina: alguns que querem entrar no repouso de Deus poderão não entrar. Aqueles que saíram do Egito ouviram as boas novas e esperavam entrar, mas cairam no deserto. Como o texto afirma, nada disto lhes aproveitou, porquanto não estava misturado com a fé. É possível ouvir as boas novas e abandonar o mundo e, contudo, não entrar no descanso porque, na realidade, não creu.

Mas o contraste no versículo seguinte é notável: “Nós, os que temos crido, entramos no repouso” (v. 2). Aqui vemos novamente que a fé é o meio pelo qual entramos no repouso. Eles (v. 2) não entraram porque não creram; nós (v. 3) entramos (presente) porque temos crido (passado). Quem não crê, não entra. Quem creu, já entrou.

Tudo é relacionado com o descanso de Deus no sétimo dia (v. 4), mostrando que aquele repouso de Deus na obra completada pela criação era uma sombra do repouso que o crente tem agora em Cristo. No versículo 5 vemos mais uma vez que o incrédulo jamais entrará neste descanso.

A partir do versículo 6, o Espírito Santo torna a falar do descanso concedido em Canaã, mostrando que não correspondeu plenamente à sombra, pois, de outra sorte, Davi não teria, no Salmo 95, falado de outro dia. Isto leva logicamente à conclusão de que “resta ainda um repouso (literalmente, “um sábado de repouso”) para o povo de Deus” (v. 9).

O sábado do Velho Concerto, portanto, era uma sombra do descanso que gozamos hoje em Cristo. O assunto é concluído com uma afirmação e uma exortação.

A afirmação: “Aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou das suas obras, como Deus das suas” (v. 10). Quando descobrimos que as nossas tentativas de alcançar a vida eterna eram inúteis e deixamos de confiar em nossas justiças, orações, obras, etc., e confiamos no Senhor Jesus Cristo e no valor da obra consumada na cruz, descansamos das nossas obras e entramos no descanso de Deus.

A exortação: É dirigida àqueles que ainda não entraram no repouso de Deus e diz: “Procuremos entrar... para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência” (v. 11).



A Conclusão

O Sábado foi uma dádiva preciosa que Deus concedeu ao povo de Israel, mas aquele povo não apreciou. Era uma parte integrante daquela lei do velho concerto e traz lições preciosas para nós, cristãos, no dia de hoje, sendo uma sombra do nosso descanso espiritual em Cristo.

Mas aquela “cédula que era contra nós” foi riscada (literalmente, apagada, como quando se apaga o que foi escrito numa lousa) e tirada do meio de nós pela cruz de Cristo (Cl 2.14). Continuando este ensino, o Espírito Santo pergunta: “Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam AINDA de ordenanças...?” (Cl 2.20).



Nesta Escritura Deus mostra claramente que o cristão não deve guardar a lei do velho concerto (isto inclui o sábado), pois tal lei foi apagada e tirada do meio de nós. Na carta aos Gálatas, porém, Deus apresenta, por meio duma alegoria, a nossa responsabilidade nesta parte.


Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Na alegoria, Agar, a escrava, representa o velho concerto firmado no monte Sinai, enquanto Sara representa o novo. Na conclusão da alegoria, Deus diz: “Lançai fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre” (v. Gl 4.21-31). Temos a responsabilidade de lançar fora o velho concerto, bem como as conseqüências que ele produz, pois de modo algum poderão os dois concertos conviver um com o outro.


Portanto, em Colossenses vemos o lado divino desta mudança — Ele apagou a “cédula”, tirando-a do meio de nós (Cl 2.14), mas em Gálatas vemos o lado humano — nossa responsabilidade de lançar fora o velho concerto, inclusive o sábado.



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 SALVAÇÃO ETERNA


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Sábado na Bíblia

Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus.
Apocalipse 14:12
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mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor,o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades.
Êxodo 20:10
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"Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor,o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades.
Êxodo 20:8-10
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Tam­bém lhes dei os meus sábados como um sinal entre nós, para que soubessem que eu, o Senhor, fiz deles um povo santo.
Ezequiel 20:12
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Assim foram concluídos os céus e a terra, e ­tudo o que neles há. No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.
Gênesis 2:1-2
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Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento.
Lucas 23:56
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Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.
Lucas 4:16
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"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. 

Outros Versículos encontrados:

que lhes explicou: "Foi isto que o Senhor ordenou: 'Ama­nhã será dia de descanso, sábado consa­grado ao ­Senhor. Assem e cozinhem o que quiserem. Guar­dem o que sobrar até a manhã seguinte' ".
Êxodo 16:23
"Comam-no hoje", disse Moisés, "pois hoje é o sábado do Senhor. Hoje, vocês não o encontrarão no ter­reno.
Êxodo 16:25
Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o sábado, nada acharão."
Êxodo 16:26
Ve­jam que o Senhor deu o sábado a vocês; por isso, no sexto dia, ele lhes envia pão para dois dias. No sétimo dia, fiquem todos onde estiverem; ninguém deve sair".
Êxodo 16:29
"Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo.
Êxodo 20:8
mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor,o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades.
Êxodo 20:10
"Guardem o sábado, pois para vocês é santo. Aquele que o profanar terá que ser exe­cutado; quem fizer algum trabalho nesse dia será eliminado do meio do seu povo.
Êxodo 31:14
Em seis dias qualquer trabalho poderá ser feito, mas o sétimo dia é o sábado, o dia de descanso, consa­grado ao Senhor. Quem fizer algum trabalho no sábado terá que ser executado.
Êxodo 31:15
Os israelitas terão que guardar o sábado, eles e os seus des­cendentes, como aliança perpétua.
Êxodo 31:16
Em seis dias qual­quer trabalho poderá ser feito, mas o sétimo dia lhes será santo, um sábado de descanso consa­grado ao Senhor. Todo aquele que trabalhar nesse dia terá que ser morto.
Êxodo 35:2
Nem sequer acendam fogo em nenhuma de suas casas no dia de sábado!"
Êxodo 35:3
Este lhes será um sábado de descanso, quando vocês se humilha­rão; é um decreto perpétuo.
Levítico 16:31
"Em seis dias realizem os seus trabalhos, mas o sétimo dia é sábado, dia de descanso e de reunião sagrada. Não realizem trabalho algum; onde quer que morarem, será sábado dedicado ao Senhor.
Levítico 23:3
O sacerdote moverá ritualmente o feixe perante o Senhor para que seja aceito em favor de vocês; ele o moverá no dia seguinte ao sábado.
Levítico 23:11
"A partir do dia seguinte ao sábado, o dia em que vocês trarão o feixe da oferta ritualmente movida, contem sete semanas completas.
Levítico 23:15
Contem cinquenta dias, até um dia depois do sétimo sábado, e então apresentem uma oferta de cereal novo ao Senhor.
Levítico 23:16
É um sábado de descanso para vocês, no qual vocês se humilharão. Desde o entardecer do nono dia do mês até o entardecer do dia se­guinte vocês guar­darão esse sábado".
Levítico 23:32
Isso fora as ­do sábado do Senhor e fora as dádivas e os votos de vocês, e todas as ofertas voluntárias que vocês derem ao Senhor.)
Levítico 23:38
Esses pães serão colocados regularmente perante o Senhor, cada sábado, em nome dos israelitas, como aliança perpétua.
Levítico 24:8
"Diga o seguinte aos israelitas: Quan­do entrarem na terra que dou a vocês, a própria terra guardará um sábado para o Senhor.
Levítico 25:2
Mas no sétimo ano a terra terá um sábado de descanso, um sábado dedicado ao Senhor. Não semeiem as suas lavouras nem aparem as suas vinhas.
Levítico 25:4
Certo dia, quando os israelitas estavam no deserto, encontraram um homem recolhendo lenha no dia de sábado.
Números 15:32
"No dia de sábado, façam uma oferta de dois cordeiros de um ano de idade e sem defeito, juntamente com a oferta derramada e com uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo.
Números 28:9
Este é o holocausto para cada sábado, além do holocausto diário e da oferta derramada.
Números 28:10
" 'Guardarás o dia de sábado a fim de santificá-lo, conforme o Senhor, o teu Deus, te ordenou.
Deuteronômio 5:12
mas o sétimo dia é um sábado para o Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu nem teu filho ou filha, nem o teu servo ou serva, nem o teu boi, teu jumento ou qualquer dos teus animais, nem o estrangeiro que estiver em tua propriedade; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu.
Deuteronômio 5:14
Lembra-te de que foste escravo no Egito e que o Senhor, o teu Deus, te tirou de lá com mão poderosa e com braço forte. Por isso o Senhor, o teu Deus, te ordenou que guardes o dia de sábado.
Deuteronômio 5:15
Ele perguntou: "Mas por que hoje? Não é lua nova nem sábado!"
Ela respondeu: "Não se preocupe".
2 Reis 4:23
e lhes ordenou: "Vocês vão fazer o seguinte: Quando entrarem de serviço no sábado, uma companhia ficará de guarda no palácio real;
2 Reis 11:5
As outras duas companhias, que normalmente não estão de serviço no sábado, ficarão de guarda no templo, para proteger o rei.


                           A Matemática de Deus


4 de agosto de 2014 às 21:07

A Matemática de Deus

Jesus e a Lei  Na infância, sempre ouvi falar de Deus, com uma grande balança na mão, pesando os bons e maus atos que eu cometia. Mas, estudando a Bíblia, comecei a perceber que a matemática de Deus é diferente. Na matemática Divina, o sangue de Cristo sempre zera minhas dívidas – tudo muda de figura.
No último capítulo, descobrimos que Jesus não desprezou a Lei, pois ela faz parte da vida dos que se convertem. Ele mesmo disse: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir”. Mateus 5:17. Jesus apenas mostrou aos homens o lugar que a Lei ocupa: o coração (João 14:15). E, ao obedecê-la, Ele mostrou como ela deve ser cumprida. Abolir os Dez Mandamentos seria permitir que as pessoas matem, roubem, adulterem e façam tudo mais que a Lei proíbe. Jesus jamais permitiria isso!
A maioria dos cristãos não admite transgredir nove dos dez mandamentos da Lei de Deus. Todavia, o Decálogo não é formado por nove mandamentos e sim, dez. O mandamento que a maior parte das denominações cristãs não aceita é o quarto, que ordena a guarda do Sábado.
Mas, se Jesus não aboliu a Lei, então, nos restam algumas perguntas:
  • O que fazer com o Sábado?
  • Ele ainda deve ser guardado?
  • Para quê?
  • Deus não aceitaria que eu guardasse apenas os outros nove mandamentos?

24 Horas com Deus

            Tudo o que Deus faz tem propósitos definidos. No princípio, Ele criou os elementos, o meio ambiente e as condições de vida, de forma ordenada. Cada detalhe da Criação tinha um papel definido. Então, “criou Deus o homem à sua imagem”. Gênesis 1:27. Deus formou o homem e a mulher. Imagine quantas coisas Adão e Eva tinham para perguntar ao Criador. Quanto tempo será que Deus dedicava aos dois? Diariamente, quando o Sol se escondia, o Criador se encontrava com Seus filhos (Gênesis 3:8).
            Entretanto, Deus queria mais! E, por isso, planejou passar um tempo especial com o ser humano (Gênesis 2:2; Êxodo 31:13; Ezequiel 20:12, 20).
 Seu desejo era gastar TEMPO com o primeiro casal PORQUE O TEMPO É A ESSÊNCIA DA VIDA. NA VERDADE, O TEMPO É A PRÓPRIA VIDA.          
            Quer dizer ao seu filho de 4 anos que você o ama? Então dedique tempo a ele. Ao invés de apenas dizer: “Eu te amo!”, prove que o ama jogando bola e brincando de carrinho com ele. Quer dizer a sua esposa que você a ama? Dedique tempo a ela, só vocês dois. Não dá para entender uma declaração de amor de alguém que passa tanto tempo fora de casa a ponto de se tornar um hóspede.
            O Criador escolheu dedicar a coisa mais importante do mundo a nós, Seus filhos: Seu TEMPO. Para Deus, o Sábado não é um dia como os outros, mas um tempo especial para passar com Seus filhos. Ele sabia que o homem se esqueceria do Sábado. Por isso, o quarto mandamento, o mais esquecido, é também o único que começa com o apelo: “LEMBRA-TE do dia de sábado, para santificá-lo.” Êxodo 20:8 (Grifo acrescentado).
 Seria apenas esquecimento? 
Não. Existem alguns fatores que contribuem para que o quarto mandamento não seja guardado: a mudança do sábado para o domingo e a interpretação equivocada de alguns textos.  

            Sobre a troca do dia de guarda, o profeta Daniel afirmou que um poder político e religioso mudaria a Lei de Deus: “… cuidará em mudar os tempos e a lei…” Daniel 7:25 – RA. Tal alteração se confirmou com as decisões romanas tomadas ao longo da história. Nas palavras de Johann Eck, um dos líderes da Igreja no século 16, “a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso… não existe Escritura.”[1] Se você comparar o Catecismo com os Dez Mandamentos em Êxodo 20:1-17, verá que o segundo mandamento foi tirado. O quarto, que ordena a observância do Sábado, foi trocado por “guardar domingos e festas”. E, para suprir a falta do segundo mandamento, o Catecismo dividiu o décimo em dois.
Em relação aos textos mal interpretados, dois são os mais usados:

  • Efésios 2:15 – RA: “Aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças…” Neste texto, a lei chamada de “ordenanças” são as leis cerimoniais (páscoa, circuncisão, sacrifícios de animais, etc.), usadas por Deus para ensinar aos israelitas a gravidade do pecado e mostrar-lhes a necessidade de um Salvador. Leia Romanos 3:31 e veja que o mesmo escritor de Efésios disse que a Lei moral não é abolida pela fé.

  • Colossenses 2:14 e 16: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava DE ORDENANÇAS… removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz… Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou SÁBADOS.” “Sábado” significa “descanso”. Nos sete feriados religiosos anuais (Páscoa, Expiação, Tabernáculos, etc.), as pessoas descansavam e, por isso, tais dias também eram chamados “sábados”, mesmo caindo em diferentes dias da semana. 

Com a morte de Cristo, esses feriados que apontavam para o Seu sacrifício na cruz perderam a razão. Entretanto, para o próprio apóstolo Paulo, o SÁBADO SEMANAL permanece como um memorial do Criador (Atos 16:13; 17:2; 18:3, 4, 11).

A Digital do Criador

Deus é organizado e perfeito. Sabendo que o ser humano estudaria a natureza, Ele escolheu o número 7 como símbolo da Sua perfeição e o deixou registrado na natureza, como evidências de que o sétimo dia da semana é Sua assinatura, Sua impressão digital deixada na Criação para que pudéssemos lembrar dEle “para sempre” (Gênesis 2:1-3; Êxodo 31:17 – RA).
Conheça agora algumas curiosidades da presença do número 7 na Criação:
  • Ao criar a matéria, Deus usou uma espécie de “tijolinho” chamado átomo.Você sabia que a estrutura do átomo é formada por 7 camadas energéticas: k, l, m, n, o, p, q?
  • Mas o Universo não é feito só de átomos, pois se assim fosse, tudo seria apenas escuridão. Como solução para isso, Deus criou a luz, dando ao mundo claridade, calor e cores, tudo perfeito. Você sabia que a luz criada por Deus no primeiro dia (Gênesis 1:3) é formada por 7 cores monocromáticas?
  • Você sabia que, enquanto Deus, com Sua melodiosa voz, criava o mundo, os anjos cantavam (Jó 38:4 e 7)? Detalhe: a escala musical é baseada em 7 notas!
Se Deus abolisse a observância do sétimo dia Ele estaria se contradizendo, pois destruiria o lembrete do Seu poder criador, Sua IMPRESSÃO DIGITAL (Êxodo 20:8-11 – comparar com Apocalipse 14:7).



Você pode estar pensando: “A Lei é bastante lógica. Mas, e guardar o Sábado? Isso não faz sentido, pois as coisas mudaram. Estamos no século 21!”
Entretanto, a Bíblia afirma que a matemática de Deus é diferente da matemática humana: “Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.” Tiago 2:10. 
      Isso significa que:
  • Enquanto na matemática humana, 10-1=9;
  • Na matemática divina, 10-1=0!
Deus já sabia que a humanidade se esqueceria dEle como Criador e que Darwin apareceria tentando destruir as marcas da Sua criação. Por isso, Ele deixou na natureza evidências da Sua existência (Romanos 1:18-23). Podemos encontrar, por todos os lados, a impressão digital do Criador: o número 7, o Sábado, o sétimo dia.
Embora homens tenham mudado o dia de guarda do sábado para o domingo, Deus adverte severamente os que mudarem a Bíblia: “E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará delas as bênçãos descritas neste livro, isto é, a sua parte da fruta da árvore da vida e também a sua parte da Cidade Santa.”Apocalipse 22:19.
Ao concluirmos, podemos dizer que o fato de guardar o Sábado não salvará ninguém, porque“pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8. A SALVAÇÃO foi e sempre será pela GRAÇA, mediante a FÉ. Entretanto, as obras são o resultado de termos sido salvos (Efésios 2:10) e, por isso, o Deus da graça quer ser adorado no dia especial que Ele determinou.
Se alguém pensa que é ultrapassado guardar o sábado em pleno século 21, saiba que nunca foi tão atual, nem tão necessário lembrar que Deus é o Criador. Deus tem um convite muito especial ao homem pós-moderno: “…temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas”  Apocalipse 14:7.
Deus não só espera que guardemos o Sábado hoje, mas anuncia que aqueles que o fazem, continuarão pela eternidade: “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” Isaías 66:23 – ARA.


[1] John Eck, Enchiridion of Commonplaces of John Eck Against Luther and Other Enemies of the Church, trad. F. L. Battles, 2a. ed. (Grand Rapids, Michigan: Calvin Theological Seminary, 1978), 8v, pág. 13.
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