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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Consignado compromete a renda por prazos maiores

DCI     -     01/02/2016

Falta de educação financeira leva famílias ao endividamento, e entrada em empréstimos com descontos na folha de pagamentos pode atrapalhar mais

São Paulo - Os empréstimos consignados com desconto das parcelas na folha de pagamentos de salários e benefícios - mesmo com juros menores - podem comprometer a renda das famílias por prazos maiores e acentuar os problemas com o descontrole do orçamento doméstico.

Na avaliação de especialistas em finanças pessoais consultados pelo DCI, a criação em 2004 da modalidade de crédito consignado foi considerada como positiva, pois a linha possui juros menores quando comparados com as elevadas taxas do rotativo do cartão de crédito, do cheque especial, e do empréstimo pessoal.

Mas passados 12 anos de existência e o atual cenário de recessão na economia brasileira, percebe-se que a falta de educação financeira tem levado várias famílias à ruína.

Foi uma boa ideia [em 2004], mas as pessoas foram acumulando empréstimos consignados sobre empréstimos antigos, e hoje há casos em que renda das famílias está totalmente comprometida, o salário fica no banco , avaliou a autora do livro Virada Financeira, Patricia Lages.

Ela contou, por exemplo, que uma funcionária pública do Estado do Maranhão conseguiu em bancos e financeiras diferentes a aprovação de dez empréstimos consignados sucessivos. A dívida dela alcançou R$ 100 mil, e os dois salários que recebia mal pagavam os juros , disse Patricia.

Para o educador financeiro da Dsop, Reinaldo Domingos, o principal problema é cultural, e está relacionado à falta de controle do orçamento doméstico. O empréstimo consignado até pode ser útil para pagar dívidas antigas com juros maiores. Se combate o efeito [do endividamento], sem combater a causa , argumenta.

Domingos lembra que um único empréstimo consignado pode comprometer no máximo entre 30% e 35% da renda. A pessoa precisa ter consciência de que precisa mexer em seu padrão de vida. Se antes ela tinha 100, e gastava mais de 100, como ela viver com 70% ou 65% de sua renda , diz.

Ele completou que numa dívida comum, a pessoa física até pode ficar negativada (com o nome sujo na praça) e que depois é até possível uma renegociação da dívida com empresas de recuperação de crédito. No consignado, o desconto é na fonte , avisa.

Em outras palavras, o endividamento sucessivo com crédito consignado por um longo período pode deixar o tomador do empréstimo sem dinheiro para pagar contas básicas como água, luz e alimentação. Antes de fazer qualquer empréstimo, a pessoa precisa olhar para dentro do consumo da família e gastar menos do que ganha e fazer a reconstrução do seu orçamento , alerta.

Patricia Lages também vê o problema da falta de educação financeira. Muitas vezes, a pessoa pega o consignado como se aquilo fosse uma vantagem e acaba gastando o dinheiro em coisas de que nem sequer precisaria. Ela compromete sua renda por um longo tempo, e ela não sabe o que vai ser do seu futuro , diz.

Os prazos ofertados por bancos e financeiras oscilam: pagamentos de 12 meses, 24 meses, 36 meses, 48 meses e até 60 meses (cinco anos).

Outro mito contestado pelos especialistas é sobre a crença de que os juros do empréstimo consignado são baixos. Na realidade, essa premissa só faz sentido em relação às modalidades mais caras e de curto prazo, como: cheque especial, rotativo do cartão de crédito ou do empréstimo pessoal.

De acordo com dados do último boletim do Banco Central (BC), a taxa de juros do consignado para servidores públicos subiu de 22,3% ao ano em 2013 para 24% ao ano em 2014 e saltou para 26,5% em 2015.

No consignado para beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a taxa de juros que era de 27,3% ao ano em 2013 avançou para 28% em 2014 e aumentou a 30,9% ao final de 2015.

Na modalidade de empréstimo com desconto em folha para trabalhadores privados, a taxa de juros saiu de 29,7% em 2013 para 33,9% em 2014 e saltou a 41,3% em 2015, um aumento de 11,6 pontos percentuais em apenas dois anos.

FGTS comprometido

Os especialistas consultados foram unânimes em apontar que a possibilidade proposta pelo governo na semana passada de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimos consignados pode trazer mais endividamento às famílias. É um abuso ao trabalhador comprometer sua última reserva em caso de desemprego , criticou Domingos.

Maurício Godoi, economista e professor da Escola de Negócios Saint Paul, lembrou que a última permissão do governo de elevar de 30% para 35% o comprometimento dos beneficiários do INSS só agravou o problema. Só serviu para que os aposentados ficassem mais endividados. Agora, os bancos vão pedir o extrato do FGTS aos trabalhadores , disse.

Patricia citou que 56% dos brasileiros não sabem utilizar o dinheiro. As pessoas limpam o nome em dezembro com o 13° salário e voltam a ficar inadimplentes em abril e maio.

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